SNID11: fundo anuncia maior dividendo da história e gera retorno de 1,20%; veja valor
O fundo de investimento SNID11 anunciou novos dividendos e vai gerar um retorno de 1,1% ao mês. Confira valor e data de pagamento.


Em maio, os cotistas do fundo de infraestrutura SNID11, administrado pela Suno Asset, receberão o valor de R$ 0,12 por cota em dividendos, o maior patamar desde o início do FI-Infra.

O valor atual dos rendimentos do SNID11 está atrelado ao desempenho do fundo no mês de abril, cujos resultados ainda não foram divulgados pela gestora.
O pagamento dos dividendos está previsto para ocorrer no dia 23 de maio. Contudo, apenas os investidores que mantiverem cotas do fundo até o fim do pregão da próxima quinta-feira, dia 15, terão direito ao recebimento.
Com o valor de fechamento das cotas no mês de abril em R$ 10,00, a estimativa de rentabilidade mensal do SNID11 chega a 1,20%.
No recorte dos últimos doze meses, a distribuição total acumulada de dividendos do SNID11 alcança R$ 1,25 por cota.
É importante destacar que, conforme determina a legislação atual, os rendimentos pagos por fundos de infraestrutura como o SNID11 são isentos de Imposto de Renda para investidores pessoas físicas, tornando esse tipo de ativo atrativo para quem busca investimentos com retorno líquido de IR.
SNID11 reajusta carteira e sustenta yield de 14%
Nos últimos três meses, fevereiro, março e abril, o fundo SNID11 manteve a distribuição de R$ 0,11 por cota. Essa remuneração representou um dividend yield anualizado em torno de 14%.
De acordo com Rodrigo Weinberg, analista da Suno Asset, esse resultado vem de uma estratégia voltada para o redesenho parcial da carteira, priorizando títulos com maior potencial de retorno e prazos mais longos, sem que isso alterasse o risco assumido pelo fundo.
A reestruturação envolveu uma movimentação equivalente a cerca de 2,5% do patrimônio líquido do SNID11. Nessa operação, foram vendidos ativos que já haviam valorizado, abrindo espaço para a entrada de novos papéis com melhores perspectivas de carrego.
Segundo Weinberg, isso foi feito mantendo o mesmo perfil de risco e, ao mesmo tempo, ampliando a diversificação dos investimentos do fundo.
Entre os ativos que deixaram a carteira do SNID11 estão Brisanet, Usina São Manoel e Águas do Rio. Essas operações foram consideradas por Weinberg como decisões acertadas. “Geramos um spread positivo ao trocar ativos com menor prêmio por outros com retorno maior e mesma classificação de crédito, o que elevou o spread da carteira”, explicou o analista.