SNME11 registra dividendos de 13,07% ao ano e avança em transição de carteira em julho
No mercado secundário, a cota do SNME11 teve variação positiva marginal de 0,21%, configurando um retorno total de 1,18%.
Segundo novo relatório gerencial, em julho, o SNME11 registrou um resultado distribuível de R$0,1014 por cota, e provisionamento de R$0,10/cota que foram distribuídos em agosto, restando R$ 0,0014 em reserva acumulada.
Considerando a cotação de encerramento de julho, que foi de R$ 9,72, os dividendos do SNME11 distribuídos em agosto representaram um retorno mensal de 1,03%, correspondente a 13,07% ao ano.
Além disso, no mês anterior, o Fundo continuou com a estratégia de transição da carteira, iniciando posição em ações do setor imobiliário.
Por sua vez, em junho, no mercado secundário, a cota do SNME11 teve variação positiva marginal de 0,21%, configurando um retorno total de 1,18% considerando a distribuição de R$0,094 no mês e volume diário médio de negociação de R$53 mil.
“No mês de julho, foi observada uma valorização no IFIX, de 0,52%, enquanto o SNME11 teve retorno patrimonial total de 1,04% no período. O retorno de IPCA + Yield IMA-B do período apurado foi de 0,97%. O fundo encerrou o mês com Alpha de 1,08% sobre o IPCA + Yield IMA-B desde o seu início em setembro de 2023, equivalente a 227% do IFIX”, aponta a gestora do SNME11.
Cotação SNME11
O SNME11, segundo a Suno Asset, ainda mantém 65% do portfólio alocado em CRIs, permitindo futuras aquisições de ativos de renda variável a preços atrativos, à medida que a alocação se aproxima da meta de 50% em FIIs. Para os analistas, a estratégia é vista como um caminho para um desempenho satisfatório no longo prazo.
SNME11 segue com transição gradual da carteira
O desempenho de julho foi impulsionado principalmente pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com as receitas de Fundos Imobiliários aumentando de R$118 mil para R$121 mil, à medida que a gestão continua a transição para a alocação alvo dos ativos. A
Ademais, a partir de agosto, os fundos TGAR11 e IBBP11, que representam cerca de 11% do patrimônio líquido, começarão a contribuir para os resultados do fundo, a serem distribuídos em setembro.
Houve um ganho de capital de R$55 mil com a venda de SNEL11 e a estratégia de ações gerou R$38 mil, principalmente dos dividendos de ALOS3 e IGTI11. As despesas do fundo mantiveram-se estáveis em relação aos meses anteriores.
O Fundo encerrou o mês com 65% investido em CRI, sendo 26,27% dos títulos indexados ao CDI com taxa média de aquisição de 5,46%, destes 31,42% indexados ao IPCA com taxa média de 11,53% e 7,5% indexados ao INCC com taxa média de aquisição de 11,50%.
A estratégia de alocação em outros Fundos de Investimento Imobiliário (FII) encerrou o mês representando 28,9% do Patrimônio Líquido do SNME11 e a estratégia de ações encerrou o mês em 3,18% do Patrimônio Líquido do Fundo.