TGAR11: Rendimentos foram 17% superior à fevereiro no assustador mês de março
O TG Ativo Real (TGAR11) é um fundo imobiliário do tipo tijolo administrado pelo Vórtx que foi constituído no final de 2016 com o objetivo proporcionar rendimentos advindos da exploração de ativos imobiliários de renda e de desenvolvimento.
O TG Core Asset, gestor do TGAR11, iniciou seu relatório apresentando um prognóstico para o cenário de crise que estamos enfrentando.
Na ocasião, foi destacado que em meio ao cenário de estresse e incerteza, o TG Ativo
Real apresentou variação de -19,45% em suas cotas negociadas em bolsa, no mês, acumulando uma retração de -5,55% nos últimos 12 meses.
Apesar desse cenário, dentro do mês de referência, o TGAR11 disse que não sofreu impactos significativos para o operacional de seus empreendimentos, aferindo, inclusive, aumento da receita obtida no mês (+8% em relação a fevereiro), com impactos positivos para a distribuição de dividendos (+17% em relação a fevereiro), fruto de incrementos proporcionados pela alocação de recursos realizada até então.
TGAR11: Alocação dos recursos da 7ª oferta
O TGAR11 anunciou que já possui, com as alocações de março, o total de 80% do seu
patrimônio líquido alocado em ativos imobiliários, com destaque ao aumento de posições geradoras de caixa, o que contribui de forma substancial para a retomada do fortalecimento dos dividendos mensais.
Por conta disso, em março foram alocados aproximadamente R$ 32 milhões em ativos
imobiliários, dentre Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e, em menor percentual, aportes para o desenvolvimento de operações que já compõem sua carteira.
Essas referidas alocações contribuíram para um incremento na distribuição de resultados já em março.
Por outro lado, diante do cenário de incerteza causado pela proliferação do vírus COVID-19 e as respectivas medidas restritivas adotadas pelo governo, o TGAR11 decidiu diminuir o ritmo de integralização de novos ativos no fundo até que o cenário permita maior previsibilidade.
Com isso, o fundo mantem uma posição líquida em caixa (Fundos DI) correspondente a 20% do seu PL.
Carteira de ativos: O fundo investe em empreendimentos localizados em municípios
expostos a sólidos ciclos de crescimento econômico ligados ou a movimentos de expansão e adensamento de regiões metropolitanas ou a fatores regionais específicos, com destaque para três regiões: Cinturão da Soja, MATOPIBA e região que engloba o Estado de Goiás, Triângulo Mineiro e o interior paulista.
Rendimentos: O fundo atingiu um resultado caixa de R$ 2.419.150 neste mês, correspondente a R$ 0,84 por cota. Deste resultado, foi distribuído a título de dividendos o
equivalente a R$ 0,82 por cota. Esse valor representa 222% do CDI e um Dividend Yield de 0,75%.
Na variação das cotas, o TGAR11 obteve uma queda de -19,45% em suas cotas negociadas em bolsa, ou -20,05% se desconsiderado os efeitos de distribuição de dividendos.
Liquidez: O volume financeiro movimentado em março totalizou R$ 29,2 milhões, com média de R$ 1,3 milhões por dia. No consolidado dos últimos 12 meses, o volume negociado foi de R$ 364 milhões, aproximadamente.
Em suma, a gestão do TGAR11 acredita que pode se beneficiar de uma exposição pulverizada em empreendimentos localizados em regiões com menor exposição ao alastro do vírus (até o momento) e com fortes dinâmicas de crescimento econômico, mesmo no contexto atual, mitigando os efeitos negativos que venham a ser sentidos pelas operações. Também estima que os dividendos se estabilizem nos próximos meses, ao passo que foram diminuídos o ritmo de novas aquisições de ativos, dispondo de uma posição líquida confortável (20% do PL em fundos DI).
Por último, destacou que a meta de Dividend Yield do fundo é de 8,0% ao ano, condicionada a seu valor de mercado.