Em um time de futebol, em qual posição os FIIs jogariam?
Em uma recente entrevista para o podcast Mundo Invest, o especialista em fundos imobiliários, professor Baroni utilizou do futebol para fazer um exemplo sobre como os FIIs funcionam dentro de uma carteira de investimentos.
Em uma recente entrevista para o podcast Mundo Invest, o professor Baroni, especialista em fundos imobiliários, utilizou uma analogia com o futebol para explicar como os FIIs funcionam dentro de uma carteira de investimentos.
Como em equipes de futebol, diz Baroni, uma carteira de investimentos possui ativos que têm certas características e atuam de diferentes formas dentro do mercado – e os FIIs desempenham uma importante função nessa lógica.
Segundo o professor Baroni, os FIIs atuam como volantes, ou como “cabeça de área”. Essa posição no futebol é designada aos jogadores que sabem sair com a bola do campo de defesa e conseguem interceptar os ataques do adversário.
Ou seja, os fundos imobiliários têm qualidades para atuar em carteiras defensivas ou mais arrojadas.
Além de ser um investimento considerado resiliente, como um volante, o professor Baroni destaca a tangibilidade dos FIIs.
Comparado às ações, os FIIs podem ser mensurados de forma mais fácil. Por exemplo: uma empresa possui, além dos ativos, os passivos, e assim fica muito mais complicado encontrar o seu verdadeiro valor.
Já nos FIIs há possibilidade de se avaliar os imóveis que fazem parte da carteira e comparar com outras propriedades da mesma região.
Essa análise e comparação de preços pode ser feita para identificar se os valores são compatíveis.
Os fundos imobiliários publicam em seus informes mensais e nos relatórios gerenciais o valor patrimonial, mas nem sempre os valores contidos nos relatórios representam a realidade da região. Por isso é importante buscar mais informações sobre os preços da região e compará-los aos dados do FII.
Com relação aos FII de CRI existe a precificação a mercado – ou seja, o próprio mercado já está atuando no preço do ativo.
Ainda de acordo com o professor Baroni, os fundos imobiliários não deveriam ser considerados investimentos de longo prazo, mas sim perpétuos: muitos FIis não têm tempo para acabar e, assim, o cotista pode se beneficiar dos rendimentos para “sempre”.