Já investe em FIIs e quer diversificar sua carteira de investimentos? Então veja isso…

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Alguém já dizia que colocar todos os ovos na mesma cesta não dá certo. No mundo dos investimentos é o mesmo: a diversificação é fundamental para a sobrevivência no mercado financeiro. Por isso, se você já investe em FIIs e gosta de ativos geradores de renda, os fundos do tipo FI-Infra são alternativas importantes para qualquer investidor.

Os FI-Infra são fundos de renda fixa que investem em debêntures incentivadas, que financiam o setor de infraestrutura. Esses fundos oferecem renda recorrente, baixa volatilidade e dupla isenção de impostos.

Conversamos com os gestores dos fundos JURO11, KDIF11 e SNID11, que afirmaram categoricamente: “Para quem busca renda passiva sem querer correr grandes riscos, o FI-Infra torna-se uma excelente opção”.

Confira no vídeo abaixo, com Ulisses Nehmi, porque investir em FI-Infra pode agregar muito sua carteira de FIIs:

Como funcionam os FI-Infra?

Os fundos de infraestrutura possuem ativos de renda fixa, mas são diferentes dos fundos de investimentos líquidos, pois são listados em bolsa.

Além disso, os FI-Infra possuem em seus portfólios as debêntures incentivadas, que são veículos de empréstimo de dinheiro a empresas do setor de infraestrutura.

Neste caso, as empresas que atuam nesse segmento possuem ativos robustos, tais como linhas de transmissão, estradas, portos e etc. Todos esses ativos são caros e preservam valor ao longo do tempo, comenta Aymar Almeida, gestor do KDIF11.

Outra característica importante do setor de infraestrutura são os contratos de longo prazo. Por exemplo, uma companhia de energia que possui linhas de transmissão tem um contrato de 30 anos para prestar o serviço, a um preço fixo corrigido pelo IPCA. Isso traz maior segurança e previsibilidade para o mercado.

O melhor disso é que os investidores são remunerados de forma recorrente, num sistema parecido com os FIIs. Mas a diferença maior é a isenção dos FI-Infra sobre o ganho de capital. Vendeu a cota do seu fundo com lucro? Então você tem a isenção completa, sem necessidade de pagar DARF no mês seguinte.

FI-Infra é menos arriscado que FIIs?

Há quem diga, na verdade, que os fundos de infraestrutura são menos arriscados que o mercado imobiliário, destaca Ulisses Nehmi, gestor do JURO11. Ele exemplifica que, no setor elétrico, existe a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que define o aumento dos preços. As rodovias e o setor de saneamento também tem suas agências reguladoras.

Obviamente, isso não significa que os FI-Infra estão isentos de riscos. Mesmo com as garantias das debêntures incentivadas, elas são ativos de crédito. E olhar apenas o rendimento sem conhecer a carteiras desses fundos pode trazer surpresas negativas aos investidores.

Se o gestor concentrar somente em ativos de muita qualidade de crédito, provavelmente o fundo não será o maior pagador de rendimentos, afirma Vitor Duarte, gestor do SNID11. Mas também não correrá tantos riscos de crédito.

Essa é a mesma característica do KDIF11, afirma o gestor Aymar Almeira, que preferente manter os rendimentos estáveis e com risco controlado.

Obviamente, o investidor pode ter uma parcela de sua carteira em ativos mais arriscados, mas é necessário ter maior acompanhamento e atenção.

Quer saber como diversificar seus investimentos em FIIs por meio dos FI-Infra? Assista o vídeo abaixo:

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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