LVBI11 tem redução na vacância e receita supera os R$ 14 milhões
O fundo imobiliário LVBI11 fechou agosto com receita total de R$ 14,3 milhões e redução na vacância. Saiba mais sobre o portfólio do FII.


O fundo imobiliário LVBI11 encerrou agosto com uma receita total de R$ 14,312 milhões, o que corresponde a R$ 0,89 por cota. Esse resultado foi atingido sem a influência de efeitos extraordinários e representa um leve aumento em relação ao mês anterior, cuja receita havia sido de R$ 12,039 milhões.

O resultado de rendimento foi de R$ 0,75 por cota, valor que foi pago aos investidores em 5 de setembro. A receita operacional de LVBI11 demonstra uma estabilidade enquanto o foco de seus investimentos permanece predominantemente em imóveis.
Essa estratégia reflete-se na composição da carteira, na qual aproximadamente 96% do patrimônio líquido está concentrado em propriedades. Além disso, 2% do patrimônio está investido em Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e outros 2% permanecem em caixa.
A dívida do fundo é limitada e está vinculada ao ativo Aratu, com saldo de R$ 12 milhões, equivalente a 0,6% do patrimônio líquido. Essa obrigação, que vence em maio de 2032, é indexada ao IPCA com spread de 1,4% ao ano, sendo paga por meio de aportes mensais na Sociedade de Propósito Específico (SPE), que cobre juros e amortizações do empréstimo.
LVBI11 atualiza sobre movimentações no portfólio
No mês de julho, o portfólio do LVBI11 passou por novidades, com a entrada de novos inquilinos. A Interbrand Foods assumiu espaço na cidade de Mauá, enquanto a DP World começou operações em Cajamar. Como resultado, a taxa de vacância física reduziu para 1,7%, enquanto a vacância financeira ficou praticamente zerada.
Movimentos de saída também estão previstos para os próximos meses. A Elfa Medicamentos formalizou o distrato de sua locação no ativo Aratu, com desocupação prevista para janeiro de 2026. A Solistica sinalizou a devolução de uma área em Extrema até outubro de 2025, o que deve elevar a vacância física do fundo para 3,6% a partir do início de 2026.
Atualmente, o único espaço disponível para locação é o módulo 2 de Cajamar. O ativo está sendo avaliado pela CBRE, no intuito de selecionar novos operadores logísticos, indústrias ou empresas de e-commerce para ocupá-lo.
Entre os ajustes recentes, o fundo aplicou reajustes sobre uma área de 24.309 m² de ABL (área bruta locável), refletindo a periodicidade da atualização dos contratos de locação. Por fim, o LVBI11 acumula aproximadamente R$ 0,17 por cota em inadimplência relacionada a locatários em recuperação judicial, incluindo as empresas Sequoia, Dia e Americanas.