FIIs: Um vendaval de oportunidades para quem fez a lição de casa

FIIs: Um vendaval de oportunidades para quem fez a lição de casa

O início da crise dos mercados no Brasil começou no dia 26 de fevereiro/20, o dia depois do carnaval, consagrado pelos brasileiros como o dia em que o ano inicia (quarta-feira de cinzas).

A partir deste dia começamos a presenciar o “derretimento” da bolsa onde – em grande maioria – os ativos atingiram seus valores mínimos no mês de março.

O levantamento que apresentamos neste conteúdo revela a data em que cada ativo atingiu o seu menor valor de negociação no 1º semestre/20 e quais foram as perdas e recuperações registradas nesse período.

Euforia para uns e desespero para outros!

No decorrer do 1º semestre os investidores da indústria imobiliária presenciaram o mercado de FIIs mostrando recuperações expressivas. Por isso, no levantamento apontamos quais são os ativos com maior recuperação entre a data de seu valor mínimo (pior momento na crise) e o último dia do semestre, 30 de junho/20.

Além disso, apontamos o percentual que falta para o FII chegar em sua cotação máxima atingida e também seu retorno total, ambos no período.

A análise foi elaborada exclusivamente para fundos de investimentos imobiliários que apresentaram presença mínima de 20% nos pregões do semestre e uma liquidez que tenha sido superior a R$ 1.000,00 em negócios por dia.

Dos FIIs listados na B3, 168 se encaixaram nessa lista. Para facilitar a leitura da tabela, separamos por volume (R$) de negociações diárias.

No que diz respeito a variação ocorrida a partir do dia 26 de fevereiro, tomamos como base a data da negociação anterior, o dia 21 de fevereiro.

O destaque ficou para o RB Capital Renda II (RBRD11), FII do tipo tijolo e segmento varejo gerido e administrado RB Capital e Votorantim Asset, respectivamente.

Com valorização de 102,18% o FII obteve a maior rentabilidade entre seu menor valor atingido no pior momento da crise e o dia 30 de junho.

No dia 21 de fevereiro o RBRD11 teve suas negociações fechadas em R$ 71,15 por cota e atingiu o menor valor no dia 19 de março, quando fechou o dia valendo R$ 42,33, mostrando queda de -40,5%. Já no dia 30 de junho o papel encerrou o pregão valendo R$ 85,58, o que representou valorização de 102,18% desde o menor valor registrado no período. Mesmo com toda sua valorização, o retorno total da cota no semestre foi de negativos 0,89%.

Outros 27 FIIs apresentaram valorização superior a 50% entre o menor preço atingido na crise e o dia 30 de junho. Repare que existem muitos FIIs que não participam do índice IFIX, mas possuem grandes movimentações diárias.

As tabelas apresentam grupos de FIIs separados com base na movimentação diária de acordo com os valores informados:

Entre R$ 5 e R$ 10 (milhões)

Entre R$ 1 e R$ 5 (milhões)

fiis

Entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão

Entre R$ 100 mil e R$ 500 mil

Entre R$ 50 mil e R$ 100 mil

Entre R$ 1 mil e R$ 50 mil

 

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