Bom Dia FIIs – BRCR11, CPTS11, RZTR11 - Confira os destaques de 02/08
O IFIX fechou a última segunda-feira (2) em baixa de -0,41%, terminando o dia em 2.812,66 pontos. No acumulado do mês de agosto e do ano de 2021, a variação do índice é de -0,40% e -2%, respectivamente.
O índice SUNO30 fechou em queda de -0,19% e 102,78 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
BRCR11 informa resultados e explica aumento na vacância do fundo
Em relatório mensal apresentado aos cotistas nesta segunda-feira (2), a gestão do FII BTG Pactual Corporate Fund (BRCR11) comunicou o resumo do desempenho do fundo no mês de junho. Também, o BTG Pactual apresentou informações atualizadas sobre a vacância do fundo.
O lucro líquido por cota em referente à junho foi positivo em R$0,49 por cota, sendo que o valor distribuído em forma de rendimento para os cotistas foi de R$ 0,46 por cota. O dividend yield anualizado de acordo com a última distribuição é de 7,0%. Observe abaixo a tabela com os resultados detalhados:
Em relação à rentabilidade total para o cotista no mercado secundário – tanto em relação aos dividendos quanto da valorização da cota – foi positiva em 0,6%.
Aumento da procura pelos escritórios
Com o aumento da crise sanitária da covid-19, o BRCR11 conseguiu uma carência por um período de “12 meses do pagamento de juros e correção da obrigação relacionada à aquisição do Diamond Tower, com início já no mês de julho”.
Além disso, no início do segundo semestre com o crescimento da vacinação, as empresas retomaram o processo de ocupação dos escritórios corporativos. De acordo com a gestora, os locatários do fundo “estão em contato ativo junto à equipe da administração dos empreendimentos, trabalhando em uma cartilha de retorno aos escritórios”, o que resultou com cerca de 30% do fluxo de pessoas usual.
Em relação ao mês de junho, a vacância financeira do portfólio representava 11,1%, em termos de receita de locação potencial e 24,1% sobre o total de ABL em m². Esse aumento, explicou a gestora, se deve a uma saída programada do Eldorado:
No entanto, o fundo já fechou com novo locatário, que este mês já é responsável pelas despesas de condomínio e IPTU da área objeto do contrato, reduzindo de forma expressiva os custos das áreas vagas dos ativos.
Nos três meses seguintes, 12,0% da carteira de contratos será reajustada pela inflação, enquanto que neste período não teremos nenhum contrato em processos de renovação.
O BRCR11 é um fundo imobiliário do tipo tijolo, com o foco na compra de imóveis para locação, especialmente no mercado de escritórios comerciais de lajes corporativas.
CPTS11 divulga resultados e explica o crescimento do fundo no mercado
O FII Capitânia Securities II (CPTS11), com gestão da Capitânia Investimentos, divulgou nesta segunda-feira (2) o seu relatório gerencial do mês de junho, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais, além de descrever o crescimento do fundo desde seu IPO.
Em relação ao resultado de junho, o CPTS11 divulgou a distribuição de R$ 1,00 por cota, que foi pago no dia 20 de julho. A Capitânia Investimentos informou que este dividendo equivale a 381,4% do CDI (descontado imposto de 15%) em relação à cota de mercado.
Segue na tabela abaixo os resultados do fundo:
A rentabilidade no mercado secundário ajustada pelos proventos foi equivalente a 1,42% versus -2.19% do IFIX, ressaltou a gestora.
Investimentos do fundo
No mês de junho, o fundo finalizou sua 10ª emissão de cotas, com a captação de R$ 704 milhões, sendo que R$ 563 milhões já foram alocados.
O CPTS11 segue com sua estratégia de “desintermediar o mercado de crédito imobiliário high grade e girar a carteira para entregar um retorno superior”, destacou a gestão.
Desta forma, as vendas somaram mais de R$ 220 milhões por meio de 44 operações, gerando resultado importante para o fundo. O destaque foi o CRI Boa vista que estava em carência total e gerou mais de R$ 2,6 milhões de resultado, uma operação com ganho total de R$ 4,1 milhões para o fundo em menos de um ano, o que dá uma TIR anualizada de 18,7% a.a.
Neste contexto de aumento de juros – com abertura na NTN-B, a gestão acredita que o fundo conseguirá “desembolsar uma carteira de CRI com taxa média ponderada acima da existente com um risco de crédito semelhante”.
Em junho, o CPTS11 investiu R$ 403 milhões, sendo 8 de ativos que já faziam parte da carteira e dois ativos novos com mesmo perfil da carteira: CRI Jequitibá Plaza Shopping Habitasec 259S 1E, um refinanciamento do antigo CRI já em carteira e o CRI DutraLog TrueSec 401S 1E.
Em relação aos investimentos em FIIs, o fundo escolheu não fazer vendas em meio à possível tributação dos dividendos. Pelo contrário, o CPTS11 aumentou posições. Este book continua carregando um potencial ganho de capital na ordem de R$ 26 milhões, afirmou a gestora.
Explicação do sucesso do fundo nos últimos anos
A gestão lembrou que no início do fundo, sua política de investimento era focada em papéis high grade. O fundo saltou de um patrimônio de R$ 300 milhões ao final de 2019 para R$ 2,5 bilhões em junho de 2021 e mesmo assim melhorou o resultado nominal distribuído aos cotistas, com uma carteira de crédito mais saudável num momento em que o CDI e o IMA-B menos performaram. Confira abaixo:
A gestão explicou que o resultado mais alto veio do maior giro das operações a preços melhores que os de aquisição, ao invés de obter retornos por carregar a posição no fundo. Isso trouxe ganhos maiores mesmo com um ambiente de juros baixos como nos últimos anos.
O Capitânia Securities II, conforme consta no relatório, é um FII constituído sob a forma de condomínio fechado cujo objetivo é proporcionar rentabilidade aos seus cotistas por meio da aquisição preponderantemente de ativos de origem imobiliária.
RZTR11 dá detalhes sobre possível aquisição de imóvel no Mato Grosso
A Riza Asset Management, gestora do FII Riza Terrax (RZTR11), comunicou aos seus cotistas nesta última segunda-feira (2), a possível compra de novo ativo para o fundo.
O FII Riza Terrax tem como principal objetivo gerar retorno para os investidores no longo prazo através do arrendamento, compra e venda de propriedades agrícolas em 3 diferentes estratégias, Sale&Leaseback, Buy to Lease e Land Equity.
O Fundo assinou o Instrumento Particular de Compromisso de Compra e Venda para aquisição de uma propriedade, localizada no município de Sorriso no estado do Mato Grosso.
O valor total da aquisição é de R$ 14.500.000,00, o equivalente a R$ 51.698,28/hectare agricultável, que serão pagos da seguinte forma após a assinatura da escritura e no respectivo registo.
A gestora informou que o imóvel será arrendado para o próprio vendedor (Grupo Führ) na tese de investimento Sale & LeaseBack, em que o vendedor aliena o imóvel e torna-se inquilino. O contrato terá o prazo de 10 anos, ao qual será da opção de compra da propriedade ao longo do contrato de arrendamento.
A Riza Asset destacou que o impacto do arrendamento nas receitas do fundo é de aproximadamente R$ 0,17 ao ano por cota.
Por fim, a gestora informa ainda que possui 2 Termos de Compromisso de Compra e Venda Vinculantes para aquisição de mais 2 propriedades nos municípios de Campo Verde-MT e Sorriso-MT no montante total de R$ 357.000.000,00.