Bom Dia FIIs – HGRU11, SDIL11, TORD11 - Confira os destaques de 10/08
O IFIX fechou a última terça-feira (10) em queda de -0,50%, terminando o dia em 2.755,49 pontos. No acumulado do mês de agosto e do ano de 2021, a variação do índice é de -2,43% e -3,99%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em queda de -0,47% e 100,71 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
HGRU11 divulga resultados e informa novo patamar de dividendos
A Credit Suisse, gestora do CSHG Renda Urbana FII (HGRU11), comunicou nesta terça-feira (10) aos seus investidores, os resultados referentes ao mês de julho. Também, a gestão aproveitou para aumentar o patamar de distribuição de rendimentos aos cotistas.
Referente a julho, o fundo apresentou uma receita total de R$ 14,6 milhões, o que levou a um resultado de R$ 12,5 milhões, o equivalente a R$ 0,68 por cota. A gestão pontuou que o resultado não teve nenhum impacto extraordinário relevante. Observe o resultado abaixo:
Como é de praxe, a Credit Suisse trabalhou nas projeções de receitas e despesas do HGRU11 “a fim de decidir o rendimento a ser distribuído ao longo do semestre, de forma linear”, disse a gestora.
Desta forma, dada a situação dos ativos do fundo juntamente com os reajustes dos aluguéis, o time de gestão resolveu distribuir R$ 0,72 por cota, aumentando o patamar deste segundo semestre. Até então, era distribuído mais ou menos R$ 0,68 por cota. Trata-se de um aumento de 5,8%.
Ausência de vacância e acompanhamento dos imóveis
A gestão destacou que durante o mês de julho não houve alteração na ocupação do fundo, que permanece sem vacância. Como não há espaços a serem alugados, a gestora se dedica “à manutenção do relacionamento com os locatários e na discussão de eventuais pleitos cotidianos na administração dos imóveis da carteira”.
Observe abaixo a evolução da vacância do fundo e do aluguel médio mensal:
Há sempre alguma demanda por parte dos locatários, seja em relação aos reajustes dos aluguéis ou questões do cotidiano em relação ao uso dos imóveis. A Credit Suisse afirma que “tem avaliado os pedidos caso a caso, levando em consideração principalmente qual o regime do contrato (típico ou atípico) e se o valor de locação ajustado está em linha com o mercado”.
O CSHG Renda Urbana FII é um fundo imobiliário do tipo tijolo com objetivo de explorar empreendimentos imobiliários urbanos de uso institucional e comercial.
SDIL11 divulga resultados e explica seus rendimento do mês
A Rio Bravo, gestora do FII SDI Rio Bravo Renda Logística (SDIL11), detalhou em relatório gerencial divulgado na última terça-feira (10), sobre os resultados do fundo referentes ao mês de julho. Como complemento, a gestão explicou sobre a situação dos seus ativos.
Referente a julho, o fundo teve sua distribuição de rendimentos em R$ 0,62/cota. A gestão explicou que o resultado foi influenciado diretamente pela continuidade do recebimento da totalidade do aluguel do Centro Logístico Contagem (CLC). Observe os resultados abaixo:
Por isso, a gestão projeta ainda que os rendimentos devem se manter estáveis até o momento do pagamento da segunda parcela da aquisição do CLC, em outubro/2021.
Depois disso, a distribuição deverá se reequilibrar no patamar de R$ 0,60 por cota. Em se tratando da rentabilidade do fundo, a Rio Bravo disse que o “dividend yield encerrou o mês em uma taxa anualizada de 7,94% em relação ao valor da cota do fechamento mensal, em R$ 93,70/cota”.
Obras no ativo One Park e locação do Galpão Guarulhos
O projeto de modernização do empreendimento One Park segue para a parte final do cronograma projetado, com foco principalmente na finalização do retrofit das instalações elétricas do condomínio.
No encerramento do mês de julho, aproximadamente R$ 29,7 milhões foram efetivamente investidos, o que representa cerca de 79% de avanço financeiro. A obra deve acabar no final de outubro.
Em relação ao Galpão Guarulhos, o fundo está em vias de fechar um contrato de locação da totalidade da área vaga do Galpão Guarulhos, com contrato de locação atípico em processo avançado de assinatura, onde o inquilino é uma empresa com 40 anos de história e atuação no segmento industrial.
O contrato de locação a ser assinado deverá ter duração de 20 anos, sendo os 15 primeiros anos caracterizados como atípicos
Dessa forma, em paralelo à discussão do contrato, a gestão segue para as adaptações ao projeto aprovado anteriormente, uma vez que a nova locação terá uma característica de Built-to-Suit (BTS), ou seja, o empreendimento será feito sob medida para o ocupante.
Confira o perfil do portfólio do SDIL11:
O FII SDI Rio Bravo Renda Logística tem por objeto a realização de investimentos em empreendimentos imobiliários de longo prazo, por meio de aquisição e posterior gestão patrimonial de imóveis de natureza logística e industrial, notadamente galpões logísticos, preferencialmente regiões metropolitanas das principais capitais do país.
TORD11 informa resultados e movimentação de portfólio
O Tordesilhas EI FII (TORD11) divulgou relatório gerencial referente a julho de 2021, para comunicar aos cotistas os resultados do fundo. Também, o fundo divulgou, por meio de sua gestora Hectare Capital, os investimentos do mês e a movimentação de sua carteira de investimentos, explicando seu aumento na cota patrimonial.
Em julho, o Tordesilhas EI FII pagou R$ 0,07 por cota em dividendos. A gestão destacou que o dividend yield foi de 0,68% sobre a cota patrimonial que encerrou a R$ 10,24 no final do mês. Confira os resultados abaixo:
A liquidez média diária foi de R$ 1,09 milhões ao dia, uma queda de 34,11% comparada ao mês anterior. Porém, “o número de cotistas atingiu a marca de 76.762, um aumento de 7,44% em relação ao mês anterior”, disse a Hectare Capital.
Movimentação do portfólio do fundo
A carteira do TORD11, até o final de julho, era composta por 32,1% de CRIs, 32,1% de equities, 32,6% de FIIs e 3,2% em caixa.
Nos gráficos abaixo, é possível observar o perfil do fundo com maiores detalhes:
Do patrimônio alocado em CRIs, 64,93% estão indexados ao IPCA, 35,07% ao IGP-M e a taxa ponderada média sobre o saldo devedor é de 13,05% a.a. mais o índice de inflação.
Em julho, o fundo atuou em diversas operações compra e venda de CRIs e cotas de FIIs, confira abaixo:
- venda parcial do CRI GPK Sênior;
- venda parcial do CRI EDA Subordinada;
- venda do CRI Solar das Águas Subordinada;
- compra do CRI Jardins da Lagoa Subordinada;
- compra do CRI Loteamento Goiás Mezanino;
- compra do CRI São Pedro Única;
- compra do CRI Itaperapuã Subordinada;
- aporte no Fundo Ankara Distressed;
- aporte no Fundo Lote M2;
- aporte no Fundo RCAP 1810;
- aporte no Fundo Serra Verde e;
- aportes em equities em carteira.
Desta forma, a gestora explicou que o TORD11 atuou na aquisição de cotas do fundo Imobiliário Serra Verde a preço de venda forçada, foram adquiridos 15,08% do fundo pelo valor de R$ 1,89 por cota.
Na virada do mês, o valor da cota patrimonial do Serra Verde passou de R$ 1,27 a R$ 8,58, após avaliação atualizada dos ativos e aferição do seu valor justo. Isto significa um ganho contábil de 354% sobre o preço de compra e 571% sobre a cota patrimonial antes da revalorização.
Essa valorização do ativo adquirido trouxe impacto direto na cota patrimonial do TORD11, que chegou a 29%.
O objetivo do Tordesilhas EI FII é proporcionar aos cotistas a valorização e a rentabilidade de suas cotas no longo prazo, por meio de investimentos em ativos imobiliários – crédito privado, cotas de FIIs, ativos de renda fixa – auferindo rendimentos e ganhos de capital.