MORE11 anuncia resultado e rendimento mensal de julho de 2021
O Fundo de Investimento Imobiliário More Real Estate Fundo de Fundos (MORE11), administrado pela BTG Pactual Serviços Financeiros S/A DTVM, divulgou nesta quarta-feira (25) o seu relatório gerencial do mês de julho, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal.
O início do MORE11 foi em 30 de janeiro de 2020, e seu objetivo é auferir rendimentos e ganhos de capital na aquisição de Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) e outros ativos ligados ao mercado imobiliário. Sua taxa de administração é de 1,00% ao ano, enquanto a taxa de performance é de 20% sobre a variação do IGPM + 3% ou 4,5%, dependendo o que for maior entre os dois no período de apuração.
O mês de julho, segundo o MORE11, marcou “a volta de preço de vários FIIs após a exclusão dos fundos da proposta da reforma tributária”. O fundo ainda acrescentou que no mês, o IFIX “retornou +2,51% enquanto o MORE11, em sua cota patrimonial somado aos dividendos, retornou +1,05%”.
O More Real Estate Fundo de Fundos disse que o senso comum sobre a alta de juros e os fundos imobiliários, conforme os juros subam, o preço dos FIIs devem cair e vice versa. Apesar disso, se destaca que a maior parte da valoração de médio e longo prazo dos imóveis se deve às mudanças que vão além dos juros, como crescimento econômico e inflação.
Portfólio do More Real Estate Fundo de Fundos
Entre as compras do MORE11 no mês de julho está a oferta 476 do ALZR11, com crescimento de 2,2% da carteira. O More Real Estate Fundo de Fundos explica que este é um fundo “conhecido da maioria dos investidores que transita muito bem entre corporativo, logístico e renda urbana, sempre com contratos longos e bem montados”.
Depois de meses em que a cota operou com um ágio relevante em relação ao valor patrimonial, o MORE11 teve de novo a chance de montar posição nesse fundo que ele considera “um dos mais bem geridos do setor”
Nas vendas do mês, o MORE11 destacou o RECR11, com redução de 4,7% da carteira. O fundo vendeu de forma integral a posição que havia comprado durante a última emissão do fundo. Se ressalta que a gestão ainda gosta do produto e da estratégia, porém ele entende dado o preço atual do mercado secundário, tem opções mais interessantes no mercado.
A distribuição da alocação do fundo por segmento fica da seguinte forma:
- Fundos de CRI – 23,50%;
- Lajes Comerciais – 25,02%;
- Logístico – 19,67%;
- Fundos Estruturados – 10,12%;
- Shopping – 7,22%;
- Varejo – 4,38%;
- Educacional – 2,43%;
- Fundo de Fundos – 2,28%;
- Hotel – 2,20%;
- Caixa – 1,83%;
- Incorporação – 0,90%.
Acompanhe as mudanças nessa alocação do MORE11 entre os meses de junho e julho através dos gráficos:
Do mesmo modo, é possível ter uma composição mais detalhada da carteira do More Real Estate Fundo de Fundos:
Resultados e rendimentos do MORE11
O patrimônio líquido do fundo ao final do mês de julho foi de R$ 226,09 milhões, de modo que se tem um valor por cota somado aos rendimentos a distribuir de R$ 98,19. O dividendo no mês foi de R$ 0,70 por cota, com o número de cotistas atingindo a marca dos 8.188 investidores.
O fundo explicou que como a reforma tributária não modificaria a tributação dos FIIs e conforme prometido pelo MORE11, eles distribuíram a parcela de dividendos retidos do último mês, aumentando a distribuição para R$ 0,70 por cota em julho.
O plano é de manter uma distribuição entre R$ 0,60 e R$ 0,80 por cota durante esse semestre, exceto ocorre algum evento externo. O total de ganho de capital do RBRL11 alcançou a marca dos R$ 565.947,10, de modo que as despesas foram de R$ 205.586,13. Assim, o resultado mensal (lucro) foi de R$ 1.645.813,24.