TRXF11 detalha desocupação e entrega do ativo Camil/RJ ao fundo
A administradora de fundos BRL Trust DTVM S.A. do fundo TRX Real Estate (TRXF11), anunciou aos cotistas e ao mercado, através de fato relevante, a desocupação e entrega da posse do ativo Camil/RJ ao fundo.
Essa atualização do TRXF11 se dá em continuidade ao fato relevante divulgado no dia 2 de fevereiro de 2021, em que a Camil Alimentos S.A., por conta da sua descisão de rescindir de forma antecipada o contrato de locação de bem imóvel não residencial. Esse contrato havia celebrado no dia 19 de outubro de 2019, conforme alterado.
O contrato se refere ao ativo localizado na Avenida Brasil, nº 51.000, Santa Cruz, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. A Camil então desocupou e entregou a posse do ativo Camil/RJ ao TRXF11 no dia 29 de outubro de 2021.
O fundo aponta que no contexto desta rescisão, a Camil terá que pagar a multa rescisória que vem da rescisão antecipada do contrato de locação. Essa multa, por sua vez, será paga conforme os termos e condições que estão previstas no termo de distrato com vistoria. Esses fatores também incluem a entrega de chaves, além da quitação condicionada ao contrato de locação de bem imóvel não residencial.
Acompanhe a alocação de recursos e o perfil dos imóveis do TRXF11 até o final do mês de outubro:
Mais detalhes da alienação do TRXF11
No mesmo período, o TRXF11 celebrou a escritura pública de promessa de venda e compra. Como objeto dessa alienação, há o ativo Camil/RJ em prol de uma empresa do ramo de varejo e alimentício. Essa empresa tem sede no município do Rio de Janeiro/RJ. O valor da alienação é de cerca de R$ 55 milhões de reais, em que R$ 43 milhões foram recebidos pelo TRX Real Estate.
Do mesmo modo, se teve a entrega da posse do ativo Camil/RJ para a empresa compradora. Importante lembrar que a empresa vai receber o valor remanescente de R$ 12 milhões em 12 parcelas mensais.
Essas parcelas serão iguais a R$ 1 milhão cada e são representadas por “12 notas promissórias emitidas pela empresa compradora e entregues do fundo nesta data, as quais são avalizadas pelos sócios controladores da empresa compradora”, relatou o fundo.
A venda do ativo Camil/RJ e sua desocupação ocorre por conta de um trabalho ativo e intenso que foi feito pela administradora e pela gestora do fundo. Esse trabalho visa atender “os melhores interesses do fundo e dos cotistas”.
Segundo o fundo, essa venda vai “ao encontro da estratégia do fundo em distribuir renda e ganho de capital para seus cotistas, bem como de manter em seu portfólio preferencialmente ativos com contratos atípicos”. TRXF11 diz ainda que apresentou um anexo que contêm o racional da alienação do ativo Camil/RJ, assim como seus impactos para o fundo, de maneira consolidada.