Fundo de infraestrutura divulga dividendos com yield de 14,6% ao ano para maio; Veja o valor
Um fundo de infraestrutura anunciou novos dividendos para maio, cujo valor representa um DY de 14,6% ao ano. Confira o valor por cota.
O fundo de investimento em infraestrutura da Suno Asset, SNID11, anunciou seus novos dividendos para o mês de maio, no valor de R$ 1,15 por cota.
Os rendimentos do SNID11 serão pagos aos detentores das cotas do FI-Infra até o final da sessão de hoje (15).
Essa quantia representa um dividend yield de 14,61% ao ano, considerando a cotação de fechamento de abril em R$ 100,64.
Baseado na mesma cotação, os dividendos do SNID11 representam um DY mensal de 1,14%, tendo como uma das principais vantagens já serem isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Vale destacar que além dessa vantagem tributária nos dividendos, os investidores dos fundos de infraestrutura também não precisam pagar IR sobre o ganho de capital obtido na negociação de cotas na B3.
O FI-Infra SNID11 repete o mesmo valor em dividendos pelo 4º mês consecutivo, mostrando recorrência e estabilidade na distribuição de proventos desde o início do fundo. Sua 1ª distribuição de proventos ocorreu em fevereiro deste ano, também pelo valor de R$ 1,15 por cota, considerando a soma dos rendimentos e amortizações.
O que é o SNID11?
O SNID11 é um fundo de investimento em debêntures incentivadas de condomínio fechado. O objetivo principal desse fundo é gerar retornos aos seus investidores por meio do investimento no mercado de crédito, de forma mais específica em debêntures relacionadas ao setor de infraestrutura.
Até o final de abril, o fundo SNID11 contava com mais de 1900 investidores, o que representa um avanço frente aos mais de 1500 cotistas reportados em seu último relatório gerencial, referente ao mês de março.
O SNID11 realizou em dezembro de 2022 a sua primeira emissão de cotas, em que foram emitidas 350 mil cotas de valor nominal de R$ 100, gerando uma captação total de R$ 35 milhões.
Assim, a partir de 7 de fevereiro de 2023, as cotas do fundo começaram a ser negociadas na Bolsa de Valores brasileira (B3).
Cenário desafiador no mercado de crédito
Em seu último relatório gerencial, a gestão do SNID11 destacou novamente o cenário desafiador para o mercado de crédito brasileiro vivido em março, já que os spreads indicativos dos ativos permaneceram em seu movimento de abertura, o que gera queda no preço das debêntures no mercado secundário.
A contribuição para esse movimento vem sobretudo dos casos de Americanas (AMER3) e Light (LIGT3), companhias que tiveram problemas associados à solvência de suas operações e que tinham posição relevante no mercado e no balanço dos bancos via crédito, conforme explicou a gestora do SNID11.
