Quer renda mensal com FIIs, Fiagro e FI-Infra? veja as recomendações do BTG
Segundo o BTG, a perspectiva é positiva tanto para os fundos de tijolos quanto para os FOFs, pois podem se beneficiar do corte de juros.
Em novo relatório, o BTG Pactual atualizou sua carteira Top Fundos Listados (FIIs, FI-Infra e Fiagro). O banco retirou o HGLG11 (5%), consequentemente, aumentou as participações do KNHY11 (1,5%), VRTA11 (1,5%) e VISC11 (2,0%).
Segundo o BTG, a perspectiva é positiva tanto para os fundos de tijolos quanto para os FOFs, pois ambos podem se beneficiar do corte de juros e da economia aquecida, o que deve impactar positivamente os resultados operacionais dos fundos, resultando em rendimentos mais elevados ao longo do ano.
“Acreditamos que a tendência para as classes (FIIs, FI-Infras e Fiagros) são positivas, ainda que possa haver impactos nos rendimentos por conta do arrefecimento da inflação e da Selic”, explica o BTG.
Sobre os ativos de créditos, o BTG espera que sigam entregando dividendos atrativos ao longo de 2024, apesar da expectativa de redução nos rendimentos nominais devido à menor taxa Selic e inflação.
Veja a carteira de FIIs, Fiagro e FI-Infra do BTG:
- VRTA11: 6,5%
- KNHY11: 14,0%
- RBRY11: 10,0%
- KNCR11: 17,5%
- KNIP11: 5,0%
- BCFF11: 5,0%
- VISC11: 7,0%
- BDIF11: 15,0%
- KDIF11: 10,0%
- BTAG11: 5,0%
- KNCA11: 5,0%
O BTG afirma que a carteira apresentou alta de 0,96% e um dividend yield anualizado de 11,94% equivalente a 109% do CDI (ou 128% do CDI gross-up).
Para o mês de fevereiro, o BTG aumentou a participação do VRTA11, que possui um dividend yield de 0,91% com base na cotação de R$ 87,50. Além disso, o banco subiu o peso do VISC11 na carteira, com yield de 0,83% com base na cotação de R$ 121,20.
Quais são as perspectivas setoriais do BTG?
O banco mantém visão otimista para alocações em Fundos Imobiliários (FIIs), à medida que observa bons pontos de entrada em fundos dos mais diversos segmentos.
Do lado dos FIIs de recebíveis, as variações nos dividendos nos últimos meses, influenciadas pelas recentes quedas da inflação e pela redução da Selic, sinalizam uma trajetória mais estável para 2024, informam os analistas.
Já do lado dos fundos de tijolos, o BTG acredita que esta classe de ativos oferece oportunidades atrativas, uma vez que melhorias operacionais e estratégias de venda tendem a resultar na elevação dos dividendos em 2024.
Quanto aos Fiagros, o mercado continuam apresentando resultados marginalmente negativos nos últimos meses, impactado pela queda nos preços das commodities, especialmente aquelas relacionadas a grãos como milho e soja. “Diante desse cenário, realizamos ajustes em nossas alocações em Fiagros, direcionando nossa posição para ativos que oferecem maior exposição ao setor de açúcar e etanol”, diz o BTG.
Por fim, o desempenho dos Fundos de Infraestrutura (FI-Infras) foi negativamente influenciado pela abertura da curva de juros, fator que influenciou na marcação a mercado das debêntures, reduzindo a geração de resultados através da estratégia de giro de carteira no início do 4T23.
Contudo, diz o BTG, com o início do fechamento na curva de juros a partir de novembro, os FI-Infras voltaram a apresentar ganhos em suas posições, o que pode resultar na majorações dos dividendos pagos já que ganhos não recorrentes podem voltar a compor a distribuição de rendimentos. O banco mantém visão positiva para as classes (FIIs, FI-Infras e FIAgros).
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