XPPR11 mantém alta; IFIX tem queda após dois recordes seguidos
XPPR11 acumula mais de 11% de valorização desde o início do ano, mas continua com grande deságio; IFIX cai após dois recordes seguidos.
O FII XP Properties (XPPR11) liderou mais uma vez as altas no pregão de fundos imobiliários desta quarta-feira (21) da B3, com alta de 4,44%, negociado a R$ 24,91.
Foi o segundo dia consecutivo em que o fundo de lajes corporativas sob gestão da XP Asset liderou a valorização. Na véspera, o FII XPPR11 havia subido 3,38%. Desde o início do ano, o fundo registra mais de 11% de alta.
Mesmo assim, o fundo segue negociado bem abaixo de seu valor patrimonial, de R$ 66,10 por cota, numa relação P/VP de 0,37x.
O IFIX, índice de negociação dos fundos imobiliários, fechou em leve queda, de 0,05%, em 3.356,04 pontos, depois de dois dias consecutivos alcançando recordes históricos – na véspera, fechou em 3.357,64 pontos. Durante o pregão, o índice oscilou entre a mínima de 3.354,76 pontos e a máxima de 3.362,20 pontos.
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Na sequência do fundo imobiliário XPPR11 entre as principais altas do dia ficou o JSAF11, com alta de 1,24%, negociado a R$ 104,88, seguido pelo PATL11, que subiu 0,97%, cotado a R$ 71,53.
Entre os destaques negativos do dia, o fundo HGPO11 registrou queda de 2,41%, fechando o pregão a R$ 289,01, enquanto o BCIA11 teve perdas de 1,85%, cotado a R$ 106,03.
O MXRF11 liderou o volume de cotas negociadas, com cerca de 1 milhão de papéis mudando de propriedade ao longo do dia, e fechou em queda de 0,09%, a R$ 10,50. É o fundo mais popular do mercado, com mais de 1 milhão de cotistas registrados.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados, como o MORE11 e o MORC11.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.