GARE11 paga R$ 10,574 milhões em dividendos e gestão explica mudanças importantes para o FII
O fundo imobiliário GARE11 pagou R$ 10,574 milhões em dividendos e a gestão detalhou as mudanças importantes que o FII passou recentemente.
O fundo imobiliário GARE11 (antes GALG11) anunciou seu novo relatório gerencial, reportando um resultado de R$ 11,22 milhões em janeiro. Desse valor, cerca de R$ 10,574 milhões foram pagos na forma de dividendos, o que representa R$ 0,084 por cota.
Os dividendos do GARE11 se mantiveram estáveis por 6 meses consecutivos, embora o FII tenha divulgado ontem (29) um novo rendimento para março, no valor de R$ 0,086 por cota, com aumento de 2,38%.
Em janeiro, a cotação final do FII GARE11 era de R$ 9,34, registrando uma rentabilidade total de -1,67% no mês, já levando em conta o pagamento de R$ 0,084 por cota em rendimentos. Nesse mesmo período, o spread entre a NTN-B 2035 e o FII estava em torno de 5,48%.
“A comparação da performance do GALG11 com a NTN-B 2035 é extremamente oportuna e mostra a qualidade de seus dividendos. Tal comparação se torna ainda mais relevante quando somada à classificação de crédito de longo prazo dos locatários do portfólio”, explica a gestão.
A gestão também destaca que o GARE11 tem sido o fundo imobiliário de tijolo do IFIX que “mais atrai novos investidores” neste ano. Nesse sentido, o FII alcançou desde o mês de outubro de 2023 a marca de 160 mil investidores. Em janeiro, o volume financeiro movimentado somou R$ 79,75 milhões, equivalente a uma liquidez média diária de R$ 3,62 milhões.
GARE11 explica as principais mudanças para o fundo em janeiro
O mês de janeiro trouxe diversos eventos relevantes para o fundo imobiliário GARE11. Nesse sentido, foi realizada uma nova Assembleia Geral Extraordinária (AGE), em que foram aprovadas pautas importantes e estratégicas para o FII.
Um dos temas que tiveram aprovação em assembleia foi a troca do administrador, que passou a ser o Banco Daycoval.
Em relação à carteira do fundo, as mudanças mais relevantes estiveram em torno da BRF VISA e do BRF Salvador. No caso da BRF de Vitória de Santo Antão (VISA), foi aplicado um reajuste anual da inflação, o que acrescentou em 4,7% o faturamento de locação.
Sobre o BRF Salvador, o GARE11 assinou um compromisso para vender o ativo pela quantia de R$ 280 milhões. A operação deve ser concluída até o final do mês de fevereiro, gerando um lucro em torno de R$ 50 milhões.
Além disso, essa operação deve impactar de forma positiva a alavancagem do GARE11, já que envolve a quitação de toda a dívida do ativo, que se encontra na casa dos R$ 110 milhões.