FII SNCI11 rende 11,35% no ano e lucra R$ 4,6 milhões; veja detalhes
O SNCI11 divulgou seu novo relatório para o mês de janeiro, no qual registrou um resultado líquido de R$ 4.6 milhões.
O SNCI11 divulgou seu novo relatório para o mês de janeiro, no qual registrou um resultado líquido de R$ 4.6 milhões. A distribuição para o mês foi de R$ 0,90/cota, ou R$ 3.7 milhões, uma redução de 10 centavos por cota que o anteriormente praticado.
Com os rendimentos que foram pagos neste mês de fevereiro, o dividend yield (DY) da distribuição é de 0,90%. Já o DY anualizado fica em 11,35%.
No mês, segundo a gestora do SNCI11, foi mantido o total de R$ 841.964,11 de lucro acumulado, o equivalente a R$ 0,20 por cota.
“Com tal estratégia e reserva, buscamos manter um padrão de distribuição constante, de maneira que o investidor fique protegido da volatilidade gerada por variações nos índices aos quais os rendimentos do fundo estão atrelados”, explica a gestora.
Além disso, com a distribuição dos R$ 1,00/cota auferidos em dezembro, o spread de distribuição do SNCI11 frente aos pares da indústria ficou 4,36%. Assim, o SNCI11 foi um dos FIIs que mais distribuíram em janeiro.
Em janeiro, o SNCI11 também aumentou sua alavancagem marginalmente de 10% para 12% para aproveitar boas oportunidades de alocação. O custo ponderado das operações compromissadas também subiu ligeiramente, de CDI + 1,13% ao ano para CDI + 1,18% ao ano.
“A expectativa da gestão, no entanto, é buscar reduzir esse percentual de alavancagem do SNCI11 nos próximos meses, a partir da amortização relevante de CRIs da carteira e a novas possibilidades de alocações compromissadas que beneficiem o fundo”, mostra o relatório.
Dessa forma, o fundo realizou alocações que elevaram o yield médio dos CRIs do fundo de CDI + 3,94% ao ano para CDI + 4,28% ao ano. Por outro lado, as operações em IPCA tiveram uma leve redução de 16 pontos-base de spread.
O spread do SNCI11 frente aos indicadores manteve os altos níveis de fechamento de mês, a 3,42%. Já a liquidez aumentou pelo 3º mês consecutivo.
Principais movimentações da carteira do SNCI11
Na carteira do SNCI11 foram realizadas compras no valor de R$ 49,41 milhões e vendas de cerca de R$ 59,63 milhões no início do ano. Essas alocações não incluíram CRIs desconhecidos do porfólio, mas sim o rebalanceamento de operações compromissadas e o aumento do caixa para futuras alocações.
Com isso, houve um aumento do caixa do fundo de quase R$ 13 milhões, sendo cerca de R$ 10 milhões de movimentações em CRIs. Os CRIs Carvalho Hosken e Plaenge (Série 1) retornaram à carteira, com rentabilidades de CDI + 7,70% a.a. e IPCA + 7,80% a.a., respectivamente.
Ademais, o SNCI11 tem sido questionado pelos investidores sobre sua alocação nos FIIs SNME11 e, mais recentemente, no FAOE15. No caso do SNME11, o SNCI11 entrou na primeira oferta do fundo, adquirindo pouco mais de 4 milhões de cotas a R$ 9,75, com a estratégia de aumentar o valor da cota para negociação no mercado secundário.
Segundo a gestora, essa estratégia se mostrou acertada, com as cotas sendo negociadas a um valor aproximadamente 5,6% superior ao de compra. Além disso, o SNCI11 está isentando os cotistas de 100% da taxa de gestão atribuídas ao valor de PL das cotas do SNME11, mitigando conflitos de interesse.
Em relação ao FAOE15, a estratégia é semelhante, com o fundo contando com boa parte da carteira alocada em ativos de renda fixa com potencial rentável em linha com o SNME11. O SNCI11 tem expectativas positivas em relação ao ganho de valor das cotas no mercado secundário, baseadas na qualidade dos ativos e no estudo de viabilidade.
Leia mais: FIIs SNCI11 e SNME11 reportam estratégias para aquisição de CRIs
Conheça o FII
O SNCI11 é o fundo imobiliário de papel da Suno Asset, com uma alocação de carteira majoritariamente atrelada ao IPCA. No ano de 2023, ele teve um rendimento acumulado de 15,73%, superior aos 15,5% do IFIX.
