Mercado de FIIs oscila e IFIX tem queda após seis pregões seguidos de alta
FIIs tem primeira queda desde 8 de agosto, mas resultados acumulados do mês e do ano permanecem positivos; veja altas e baixas do dia.
O IFIX, principal índice do mercado de FIIs, oscilou nesta segunda-feira (19) e fechou em queda pela primeira vez após seis pregões consecutivos, em 3.382,02 pontos, recuo de 0,10% em relação ao fechamento da última sexta-feira (16), em 3.385,46 pontos.
O IFIX começou o dia mantendo a tendência de alta da semana passada, e atingiu a máxima do dia, em 3.388,43 pontos, depois de pouco mais de uma hora de pregão. O resultado, no entanto, entrou em patamar negativo perto das 15h e atingiu a mínima de 3.381,56 pontos perto das 16h30.
A queda do índice de fundos imobiliários pode ser interpretada como um reposicionamento depois da euforia da semana passada, que terminou com alta de 1,06%, somado à reação do mercado ao boletim Focus desta segunda, que registrou alta nas projeções da Selic para o fim de 2025, de 9,5% para 10%, e do IPCA deste ano, de 4,20% para 4,22%.
Essas estimativas sugerem o prolongamento do aperto monetário pelo Banco Central, cenário teoricamente desfavorável aos FIIs, especialmente aos segmentos de tijolo, mas benéfico para os fundos de papel, especialmente aqueles atrelados ao CDI, que costuma oscilar paralelamente à Selic.
No acumulado de agosto, o IFIX segue com alta, de 0,51%, puxada principalmente pelas altas dos últimos dias da semana passada. O resultado do ano também segue positivo, em 2,13%.
FIIs oscilam: veja principais altas e baixas
No pregão desta quinta, o fundo imobiliário VIUR11 liderou as altas, com valorização de 2,95%, negociado a R$ 6,64, enquanto o MCHY11 teve a queda mais acentuada do dia, com 1,46% de desvalorização, cotado a R$ 9,46.
O CPTS11 liderou a lista dos FIIs mais negociados em volume de cotas vendidas. Veja abaixo o top 5 do dia:
O IFIX é o principal índice do mercado de FIIs. Na atual carteira teórica, apresentada em maio e com validade até o fim deste mês, figuram 112 fundos de todos os segmentos, escolhidos pela B3 a partir de indicadores como valor patrimonial e liquidez das cotas, além de outros fatores.
