TGAR11 mantém cautela em cenário econômico adverso e fortalece reservas

TGAR11 mantém cautela em cenário econômico adverso e fortalece reservas

O fundo imobiliário TGAR11 afirmou em relatório gerencial, que adotou uma postura cautelosa diante do arrefecimento econômico no Brasil, especialmente após a recente elevação da taxa Selic para 10,75% ao ano. Inclusive, o fundo está fortalecendo suas reservas em caixa.

Apesar disso, os números são promissores, acredita a gestora. A receita da carteira de equity permanece sólida, variando entre R$ 23 e R$ 26 milhões por mês, com um total de R$ 0,06 por cota em lucros acumulados que ainda não foram distribuídos. 

A gestão do fundo destacou a importância de conservar capital enquanto avalia a performance das vendas no contexto de juros mais elevados. Esse cenário reflete a necessidade de garantir a estabilidade dos rendimentos no longo prazo.

No que se refere aos resultados gerados, o fundo distribuiu R$ 1,12 por cota em setembro, resultando em um dividend yield mensal de 0,93% e anualizado em 11,78%. Para outubro, o TGAR11 ampliou os proventos para R$ 1,14 por cota, com um yield de 1,01%. 

Além disso, o TGAR11 já alocou aproximadamente 70% dos R$ 353 milhões provenientes da 13ª emissão de cotas finalizada em julho, em investimentos que visam otimizar a rentabilidade.

Entre as recentes aquisições, destacam-se três novos fundos imobiliários, além da compra de CRIs para financiar a conclusão de projetos em andamento. 

Até o momento, cerca de 88,21% do PL do fundo dedicado a projetos de desenvolvimento imobiliário e crédito.

Conheça o FII TGAR11

O TGAR11 é um FII de desenvolvimento com viés multiestratégico, ou seja, que tem permissão para investir em quaisquer tipos de ativos imobiliários, como edifícios reais, empreendimentos em fase de incorporação e também em ativos financeiros, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

O fundo atua sob gestão da TG Core Asset e tem seu patrimônio alocado em mais de 216 ativos, a maioria propriedades no formato equity, ou seja, em que o fundo atua como sócio-proprietário de um ativo.

Por fim, o TGAR11 também detém a propriedade de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e uma pequena parte de seu PL aplicado em cotas de outros fundos imobiliários e ações.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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