XPLG11: com “dividendos consistentes” e baixo nível de despesas, o que chama a atenção?
Especialista em FIIs trouxe os principais destaques sobre o XPLG11, destacando os "dividendos consistentes". Veja o que mais chama a atenção.
O XPLG11 é um fundo imobiliário de logística da XP Asset, que chegou ao mercado em meados do ano de 2018. Pedro Dafico, especialista em fundos imobiliários da Suno Research, trouxe os principais destaques recentes sobre esse FII, durante o quadro Raio-FIIs, no YouTube.
Dentre os destaques feitos por Dafico em relação ao FII XPLG11, ele ressaltou a “consistência de rendimentos” nos últimos meses.
Os dividendos do XPLG11 se mantiveram estáveis por 17 meses consecutivos em R$ 0,78 por cota, o que representa o segundo maior valor já distribuído pelo fundo em sua história, ficando “atrás” somente da quantia distribuída uma única vez em julho de 2023, que foi de R$ 0,79 por cota.
Além disso, o XPLG11 vem conseguindo reduzir sua vacância gradualmente. Recentemente, o FII fechou uma nova locação no módulo 3 do G04 no Condomínio Logístico Cone Plug & Play 2 (PP2), localizado em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco.
Com isso, a vacância física dos imóveis prontos e acabados pertencentes ao fundo passou de 1,5% para 1,2%, abaixo do patamar dos últimos meses.
Conforme dados do Status Invest, o fundo imobiliário XPLG11 tem um patrimônio líquido de R$ 3,495 bilhões, cerca de 20% abaixo do valor de mercado total, que é de quase R$ 2,806 bilhões, equivalente a R$ 90,00 por cota.
XPLG11 tem “bom nível” de relação despesas/receitas, diz especialista
O XPLG11 conta com uma taxa de administração de 0,95% a 0,75%. Dafico destaca que essa taxa foi diminuindo conforme o fundo crescia de tamanho, o que fez com que as despesas operacionais passassem a representar apenas 10% das receitas registradas nos últimos 12 meses, sendo visto como um “bom nível” pelo especialista, já que considera de 8% a 12% um patamar adequado.
Somando com as despesas financeiras, ou seja, com a alavancagem, essa relação de despesas passa a ser de aproximadamente 14% das receitas dos últimos 12 meses. Apesar de levemente acima da banda superior do que é considerado um patamar adequado, o analista da Suno diz que é um nível “não muito expressivo”.
Por fim, coloca-se em pauta o cronograma de desembolsos e recebimentos do fundo, que mostra uma estimativa de caixa de R$ 105 milhões para o final de 2025. “Eu entendo que a estrutura de capital do XPLG11 está muito bem equacionada”, diz Dafico.
Conforme dados do Status Invest, o XPLG11 tem um patrimônio líquido de R$ 3,495 bilhões, cerca de 20% abaixo do valor de mercado total, que é de quase R$ 2,806 bilhões, equivalente a R$ 90,00 por cota.
Embora Pedro Dafico seja um analista autorizado a fazer recomendações, ele ressalta que as informações apresentadas em relação ao XPLG11 no vídeo não representam uma recomendação de investimento.