Novo fundo imobiliário: gestora do MANA11 inicia captação para FII de papel
Manatí prepara fundo imobiliário de papel com foco em estruturação e aquisição de operações de crédito; saiba como aderir.


A Manatí Capital, gestora do MANA11, iniciou uma oferta pública inicial para um novo fundo imobiliário, que vai atuar no segmento de papel, com foco na negociação de Certificados de Recebíveis Imobiliários. É o Manatí Renda CDI, que tem a intenção de captar R$ 275 milhões neste momento inicial de atuação.

Voltado a investidores em geral, o novo fundo nascerá como “base 100”, com preço de cota estipulado em R$ 100,00, já incluídos os custos de subscrição. Caso haja interesse dos investidores, poderá haver a emissão de um lote adicional que acresce a captação em até 25%, ou R$ 68,75 milhões, chegando ao valor total de R$ 343,75 milhões.
Já a captação mínima para que a oferta seja validada é de R$ 30 milhões, ou seja, com a integralização de 300 mil cotas. Os investidores têm até o dia 28 de março para manifestar interesse na oferta, por meio de acesso à plataforma da XP Investimentos.
No prospecto da oferta, a gestora apresenta 22 operações cujos CRIs poderão ser adquiridos a partir da captação obtida. O foco do fundo, segundo o documento, serão operações estruturadas de crédito atreladas ao CDI, principalmente CRIs com estruturação própria e cuja emissão seja aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A proposta do fundo é ter uma gestão ativa na comercialização desses títulos, realizada por profissionais com experiência na alocação de ativos de renda fixa. A projeção de rentabilidade do fundo é chegar a CDI + 4,97% ao ano, considerando isenção de imposto de renda, com um dividend yield médio estimado de 1,37% ao mês,o equivalente a 17,72% ao ano.
Novo fundo imobiliário: saiba mais sobre a gestora
A Manatí Capital, responsável pelo mais novo FII de papel do mercado, tem experiência na estruturação de operações de crédito e uma equipe de sócios com experiência e alta capacidade de originação de oportunidades de investimento. A empresa considera o atual momento, com Selic em elevação, como ideal para a estruturação de um fundo com foco em operações atreladas ao CDI, que oscila paralelamente à taxa básica de juros da economia brasileira.
Além do MANA11, que atua no segmento de multiestratégia, com mandato para adquirir qualquer tipo de ativo relacionado ao mercado imobiliário, a empresa faz também a gestão do MARE11, fundo que já atua com foco em operações de crédito estruturado, mas é negociado no mercado de balcão (Cetip).
No atual cenário, o MANA11 também vem priorizando a alocação em CRIs, que representa, 76% do patrimônio líquido do fundo imobiliário, estimado em cerca de R$ 340 milhões. O restante está alocado em cotas de outros FIIs e em ações de empresas incorporadoras e gestoras de shopping.