INFB11 se valoriza no trimestre com ativos indexados ao IPCA


O INFB11, FI-Infra focado em crédito privado, apresentou uma recuperação expressiva no primeiro trimestre de 2025, acompanhando o desempenho dos ativos indexados ao IPCA. Entre janeiro e março, o fundo registrou uma valorização nominal de R$ 2,61 por cota, passando de R$ 94,17 no fim de 2024 para R$ 96,78 em 31 de março deste ano.

Considerando a cota sintética, que inclui os dividendos reinvestidos, o valor alcançou R$ 99,80, ficando a apenas 20 centavos do valor inicial de R$ 100.
Segundo a gestão, o movimento positivo reflete o desempenho superior do mercado de inflação frente ao CDI no período. O índice IMAB-5, referência para ativos indexados ao IPCA, acumulou alta de 3,1% no trimestre, superando os 2,1% do CDI.
Por sua vez, a inflação medida pelo IPCA acumula alta de 2% no ano, o que, combinado com os juros reais dos títulos da carteira, contribuiu para o desempenho robusto do fundo.
Conheça mais detalhes do FI-Infra INFB11
O INFB11 é um FI-Infra listado na B3, que investe em debêntures incentivadas com foco em projetos estratégicos no Brasil. Criado em agosto de 2024, o fundo busca oferecer retornos atrelados à inflação, proporcionando proteção ao investidor e isenção de imposto de renda.
Atualmente, a carteira do INFB11 é composta por 44 debêntures, majoritariamente indexadas pelo IPCA, reforçando seu caráter de hedge contra a inflação. O fundo possui um patrimônio líquido de R$ 23,7 milhões, com a cota patrimonial avaliada em R$ 96,00.
A alocação do portfólio do FI-Infra está distribuída entre diferentes setores da infraestrutura nacional, sendo a maior parte em energia elétrica (44,51%), seguida por concessões (18,3%), saneamento (18,06%), ambiental (6%), consumo (5,91%), locadoras (4,86%) e bancos (0,5%).