SNFZ11: Fiagro vai pagar dividendos de 1,02% ao mês; confira quanto
SNFZ11 vai pagar dividendos de 1,21% ao mês. Veja o valor e a data de pagamento dos rendimentos que serão distribuídos.


O Fiagro SNFZ11, que ãtua no segmento de imóveis agrícolas com foco em valorização patrimonial, comunicou que, em setembro, seguirá remunerando seus cotistas com R$ 0,10 por cota em dividendos, mantendo o patamar já distribuído no mês anterior.

Esse valor dos dividendos do SNFZ11 representa o nível mais alto já registrado desde a criação do fundo.
A data de corte para participação será 15 de setembro de 2025, enquanto o pagamento ocorrerá dez dias depois, em 25 de setembro.
Para os detentores dos papéis SNFZ13, deve-se considerar a mesma data de corte e de pagamento, mas o valor será de R$ 0,034 por cota.
Tomando como referência a cotação de fechamento de agosto, de R$ 8,26, o dividend yield mensal do fundo alcança 1,21%.
No acumulado dos últimos doze meses, o montante distribuído soma R$ 0,80 por cota. Já quando observada a média de pagamentos mensais dos últimos dois anos, o valor fica em R$ 0,064 por cota.
O resultado mais recente do Fiagro SNFZ11 foi favorecido por dois pontos-chave: os ganhos com os arrendamentos de fazendas recém-incorporadas ao portfólio e os rendimentos do CRA Jequitibá, que se beneficiaram do cenário de juros mais altos no Brasil.
SNFZ11 divulga maior resultado da história
Como resultado, em julho o fundo SNFZ11 obteve seu melhor desempenho histórico, registrando lucro de R$ 0,089 por cota.
A estratégia de longo prazo do SNFZ11 segue sustentada em dois pilares: garantir previsibilidade no fluxo de rendimentos mensais e buscar valorização patrimonial a partir da alta no preço das terras agrícolas.
O objetivo da gestão é entregar uma performance que supere o IPCA somado ao yield do IMA-B, reforçando o foco em ganhos de capital no horizonte de tempo mais amplo.
Outro ponto de destaque do período analisado foi a conclusão da safrinha de milho em Mato Grosso, estado que novamente liderou a produção nacional.
O Brasil alcançou uma colheita de 137 milhões de toneladas em 2025, das quais 111 milhões foram provenientes da segunda safra, número 21,4% superior ao registrado no ciclo anterior.
Mato Grosso sozinho respondeu por cerca de 54 milhões de toneladas, praticamente metade de toda a produção nacional, de acordo com dados do IMEA e da Conab.
Segundo o fundo SNFZ11, esse desempenho recorde foi sustentado pela expansão da área cultivada, que chegou a 7,2 milhões de hectares, pela produtividade média de 126 sacas por hectare, além de condições climáticas favoráveis e do uso intensivo de tecnologia agrícola.