BTLG11 lucra mais de R$ 20 milhões e divulga mudanças na carteira; veja quais

BTLG11 lucra mais de R$ 20 milhões e divulga mudanças na carteira; veja quais
BTLG11 lucra mais de R$ 20 milhões e divulga mudanças na carteira. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário BTLG11 apresentou, em setembro de 2025, um lucro líquido de R$ 20,02 milhões, registrando uma queda em relação ao mês anterior, quando havia alcançado R$ 29,58 milhões.

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O NOI (lucro operacional líquido) do BTLG11 somou R$ 31,73 milhões e o resultado imobiliário alcançou R$ 23,68 milhões no período.

A distribuição de dividendos do BTLG11 referente a outubro de 2025 foi de R$ 0,79 por cota, o que representa um dividend yield anualizado de 9,1%, calculado sobre o valor de fechamento da cota em setembro.

A gestora destacou que tanto a receita de locação quanto o fluxo de caixa voltaram a se estabilizar após ajustes pontuais observados no mês anterior.

Durante o mesmo período, o fundo imobiliário BTLG11 também concluiu o recebimento da última parcela da venda dos ativos BTLG Feira de Santana e BTLG Guarulhos, totalizando R$ 21 milhões, conforme comunicado em fato relevante.

Essa etapa final gerou lucro adicional de cerca de R$ 8,7 milhões ao fundo, equivalente a R$ 0,19 por cota.

Atualmente, o BTLG11 detém 33 imóveis, sendo um em processo de alienação, o que totaliza 1,3 milhão de m² de ABL.

Cerca de 90% do portfólio está localizado no estado de São Paulo, considerado o principal polo logístico do país. A vacância financeira consolidada do FII BTLG11 permanece em 2,6%.

Movimentações da carteira do BTLG11

Entre as movimentações mais recentes do portfólio, o BTLG Hortolândia teve a saída de dois locatários que ocupavam cerca de 5 mil m², substituídos imediatamente por um novo inquilino que já atuava no local, com aluguel 10% superior ao valor anterior.

Nos empreendimentos BTLG Ribeirão Preto e BTLG Cabreúva, foram firmados contratos de 1,5 mil m² e 5,4 mil m², respectivamente, dentro dos parâmetros de mercado, com prazos de 3 e 10 anos.

No BTLG Mauá, foi concluída uma revisional de contrato com uma locatária responsável por 7% do ativo, resultando em um aumento real de 25% no aluguel.

Assim, 14% da área total do empreendimento já teve os contratos atualizados, e novas negociações seguem em andamento.

Apesar das locações adicionais, a leve elevação na vacância geral do fundo BTLG11 decorre da entrada do novo imóvel BTLG Santo André, que ainda apresenta 44% de vacância e está sob atenção da equipe de gestão.

Outro destaque de setembro foi a conclusão da aquisição do fundo SARE11, em uma transação avaliada em R$ 447 milhões, integralmente paga em cotas do BTLG11.

Poucos dias depois, a gestora anunciou a venda dos imóveis WT Morumbi e Work Bela Cintra, no montante de R$ 557 milhões, resultando em ganho de capital de 12% e lucro líquido estimado de R$ 24 milhões, o equivalente a R$ 0,54 por cota.

O fechamento da operação do BTLG11 ainda depende de aprovações formais, como a análise do CADE.

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