Fundos de índice – Guia prático

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Imóveis. Foto: Pixabay

Ainda pouco conhecido no mercado, os fundos de índice vêm ganhando cada vez mais espaço na carteira dos investidores.

No entanto, provavelmente a sigla ETF ou Fundo de Índice já deve ter aparecido para você investidor em algum momento.

Os fundos de índice, ou ETFs (Exchange Traded Funds), são fundos de investimento constituídos com o objetivo de investir em uma carteira de ações que busca replicar a carteira e a rentabilidade de um determinado índice de referência, como o Ibovespa, ou qualquer índice de ações reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

O que são Fundos de Índice ou ETFs

fundos de índice

Conhecidos no Brasil como Fundos de Índices, a palavra ETF é a abreviação para Exchange Traded Fund.

De modo geral, são fundos de investimento que usam índices como referência.

Suas cotas são negociadas tanto na bolsa quanto no mercado de balcão organizado.

O objetivo desse tipo de investimento é que a sua performance siga o mesmo desempenho do seu índice, para tanto, a sua carteira costuma copiar a constituição dele.

Como funcionam os fundos de índice ou ETFs

Ao adquirir cotas de um ETF referenciado em um índice de ações, o investidor passa a deter indiretamente todas as ações componentes desse índice.

Quando a carteira do índice é rebalanceada, em função das recomposições periódicas, o administrador ajustará a composição da carteira do fundo, para refletir a nova composição.

Além disso, o administrador também ajusta a composição da carteira de maneira a refletir ajustes feitos na composição da carteira teórica do índice devido à distribuição de proventos.

Contudo, os ETFs, constituídos sob a forma de condomínio aberto e com cotas negociadas em bolsa de valores, vem ganhando popularidade entre os investidores.

Quais são os benefícios dos Fundos de Índice

fundos de índice

A cesta com ações de diferentes empresas é um dos principais benefícios dos ETFs.

Como esse grupo de ações pertencem a um tipo de índice, as chances de risco são diminuídas.

O que é o oposto se o investidor resolve aplicar em uma ação de uma empresa apenas.

Mesmo que o investidor decida montar por conta própria uma carteira de ações, ainda assim, o custo dos ETFs é menor, já que seria necessário não só aplicar em cada ação que compõem o índice, mas também arcar com os custos de negociação de cada corretagem e trabalhar na gestão da carteira para mantê-la na mesma posição do índice.

O fundo não atua na gestão do portfólio e sim segue o índice passivamente.

Logo, as despesas de operação não são necessárias, além de não precisar de reajustes a cada mudança na constituição do índice.

Com isso, as taxas de administração ficam mais baratas.

A transparência é a outra questão a se considerar.

Fundos de Índices são bem transparentes quando se trata das suas composições e transações.

Há divulgação em tempo real do valor de mercado assim como o preço indicativo.

O site dos gestores do fundo e a CVM divulgam o valor contábil da carteira.

Considerações

Bom, se você leu este artigo, podemos falar que agora possui algum conhecimento sobre os fundos de índices.

Um produto que, apesar de ser pouco divulgado no Brasil, tem mostrado um bom resultado no mercado em seu índice de liquidez, tamanho e popularidade.

Em conclusão, os fundos de índice tratam-se de um investimento que pode ser explorado por vários tipos de investidores e se adequa a diferentes estratégias de aplicação.

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foto: Rafael Campagnaro
Rafael Campagnaro

Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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