Escolher quais tipos de aplicações financeiras é a melhor para você, pode ser uma tarefa muito simples quando são seguidos os passos corretos.
A execução de um procedimento bem definido para a escolha das melhores aplicações financeiras é a chave para o sucesso financeiro no longo prazo.
A seguir iremos apresentar-vos um esquema estratégico para auxiliar na tomada de decisão da escolha das aplicações financeiras ideais para você. Confira!
Defina o seu perfil de investidor
A porta de entrada para o mundo dos investimentos começa a partir da definição do quanto de risco você está disposto a tomar.
Segue abaixo os tipos de perfil de investidor:
- Arrojado
- Moderado
- Conservador
Onde o perfil arrojado detém o maior risco, enquanto o conservador investe em ativos onde o risco é praticamente zero.
Geralmente, quanto maior o risco envolvido, maiores as chances de retorno naquele investimento.
Contudo, o risco expõe o investidor às perdas, fazendo com que o investimento possa perder valor monetário ao longo do tempo.
O ideal é haver equilíbrio. Uma carteira de investimentos bem montada garante certa tranquilidade e lucros perenes para o resto da vida.
Defina o seu objetivo
Ao começar a investir, as pessoas costumam dizer erroneamente que o seu objetivo é “ganhar dinheiro”. Entretanto, esse não pode ser o objetivo principal.
A definição de um objetivo concreto é importante pois assegura que você continue a persistir na rotina de investir.
Ter disciplina para aportar mensalmente uma quantia é fundamental para você ver o seu dinheiro “crescer” ao longo do tempo.
Nesse contexto, são exemplos de objetivos:
- Reformar a sua casa
- Comprar um carro novo
- Fazer aquela viajem dos sonhos
- Cursar uma faculdade
- Arrecadar fundos para abrir um negócio
Em cada um desses objetivos, você deve traçar como meta o prazo e a quantidade de dinheiro estimada que pretende ter ao final do processo.
Definidas essas duas variáveis, você então chegará a um valor mensal de aporte para atingir seu objetivo.
Então, o próximo passo é definir qual aplicação é a mais recomendada para o seu perfil.
Conheça as características da aplicação financeira
Atualmente existe um vasto universo de aplicações disponíveis para o cidadão comum, como eu e você.
Entretanto, para começarmos a pesquisar sobre investimentos, precisamos ter uma referência para saber se aquele rendimento é bom ou não.
Atualmente, a referência mais utilizada em investimentos é a o CDI. Os Certificados de Depósitos Interbancários são títulos emitidos pelos bancos como forma de captação ou aplicação de recursos excedentes.
Em 2018, a taxa do CDI está estabelecida em 6,5% ao ano. Esse é um bom referencial para você comparar suas aplicações.
Segue abaixo alguns exemplos de aplicações mais recomendadas, agrupadas por perfil:
- Arrojado
- Ações
- Dólar
- Criptomoedas
- Contratos futuros
- Moderado
- Fundos Imobiliários
- Fundos DI
- Fundos multimercados
- Debêntures
- Conservador
- CDB
- LCI
- Tesouro Direto
- Poupança
Em linhas gerais, um investidor pode mesclar dois ou mais tipos de investimento, no intuito de mitigar os riscos das operações e obter maior rentabilidade.
Calcule o rendimento esperado
Calcule quanto aquela aplicação irá lhe trazer de retorno. Além da avaliação básica, você deve saber o quanto ela irá rentabilizar ao longo do tempo.
Não se esqueça de questionar-se a respeito da liquidez da aplicação. Algumas aplicações, principalmente as de perfil conservador, retém o dinheiro por um tempo determinado, impedindo que você possa fazer retiradas.
Avalie os riscos
Como mencionado acima, o risco do investimento é um dos fatores, senão o mais importante na tomada de decisão.
Portanto, ao aplicar você deve estar consciente que poderá haver perdas ao longo do percurso. Contudo, se você investir em bons ativos, essas perdas pontuais nas aplicações financeiras podem se transformar em grandes oportunidades no longo prazo.