Risco de liquidez no mercado imobiliário: A melhor saída são os FIIs

Risco de liquidez no mercado imobiliário: A melhor saída são os FIIs

O baixo risco de liquidez dos fundos de investimentos imobiliários é, sem dúvida, uma de suas maiores vantagens quando comparados a outros tipos de investimento.

No entanto, sabemos que um dos grandes desafios dos investimentos é a dificuldade de reaver os recursos aplicados de forma rápida, o que configura o risco de liquidez, que é apenas um, dos vários tipos de risco ao qual uma aplicação financeira pode estar exposta.

Portanto, para que você possa entender melhor, o risco de liquidez está associado à dificuldade de transformar um ativo financeiro em dinheiro. Logo, aplicando essa definição nos FIIs, eles possuem uma grande vantagem, visto que suas cotas são negociadas no mercado secundário da bolsa de valores e, na sua grande maioria, a liquidez é diária.

Em linhas gerais, a falta de liquidez, ou seja, a demora para conseguir sair de um investimento que esteja se desvalorizando, por exemplo, pode causar prejuízos e danos ao patrimônio de um investidor.

Por isso, antes de realizar qualquer tipo de investimento, um investidor deve se informar à respeito da liquidez do mesmo, a fim de se prevenir de possíveis contratempos futuros.

Negociação de cotas na bolsa de valores garante liquidez aos FIIs

Risco de Liquidez

Diferentemente da maioria dos fundos de investimento, os fundos imobiliários, ou simplesmente FIIs, negociam suas cotas no livre mercado da bolsa de valores da mesma forma que ocorre com ações de empresas de capital aberto.

Esse fato faz com que, na maioria dos casos, as cotas de FIIs sejam extremamente líquidas.

Para uma cota de FIIs ser liquida ao mercado, é necessário ocorrer seu lançamento inicial, também conhecido como IPO (do inglês, Initial Public Offering). A partir disso, as cotas passam a ser reconhecidas e negociadas no chamado mercado secundário.

Nesse mercado, ocorre a troca de propriedade das cotas, onde o fundo não participa mais da transação, que acontece entre os próprios acionistas ou, no caso dos FIIs, cotistas.

Seguindo este caminho, ao adquirir cotas de um fundo imobiliário, o investidor estará comprando uma participação em uma carteira de investimentos do setor imobiliário e confiando que seus gestores estão realizando bons investimentos para, portanto, obterem rendimentos futuros.





Esses rendimentos podem vir de algumas formas como:

O rendimento de um fundo imobiliário é convertido quase que integralmente em rendimento, onde todo FII tem obrigatoriedade de retornar, no mínimo, 95% do lucro do fundo para seus cotistas.

Investimento em FIIs x Imóveis físicos

Na tradição da nossa cultura brasileira, aprendemos que investir em imóveis é uma excelente oportunidade de gerar uma fonte de renda passiva.

Entretanto, a baixa liquidez dos imóveis é um de seus principais riscos e na maioria das vezes, vender um imóvel é trabalhoso, burocrático e demanda um bom tempo dedicado.

Por exemplo, caso seja necessário vender um imóvel de forma rápida, para cobrir alguma despesa de emergência, o investidor terá de abrir mão do preço, podendo assim tomar um prejuízo financeiro.

O mesmo, entretanto, não acontece com os fundos de investimento imobiliário, onde a liquidez é praticamente imediata, em sua maioria.

Nesse sentido, para os fundos mais líquidos, sempre haverá ofertas de compra de cotas no mercado secundário.

Fuja do risco de liquidez: invista em fundos imobiliários.

Leia também: Os fundos imobiliários e a sociedade líquida

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    foto: Rafael Campagnaro
    Rafael Campagnaro

    Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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