HGLG11 tem queda no lucro, mas mantém dividendos e projeta movimentações na carteira

HGLG11 tem queda no lucro, mas mantém dividendos e projeta movimentações na carteira
HGLG11 fatura mais de R$ 40,9 milhões e projeta novos movimentos na carteira. Foto: Freepik

O fundo imobiliário HGLG11 encerrou o mês de outubro com R$ 32,246 milhões de resultado distribuível, montante inferior aos R$ 36,939 milhões registrados em setembro. A receita total foi de R$ 40,907 milhões, o equivalente a R$ 1,21 por cota. Após despesas, o resultado líquido mensal ficou em R$ 0,95 por cota.

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A gestão também destacou a receita extraordinária gerada no mês, de R$ 0,02 por cota, foi reflexo da menor exposição a outros FIIs. Mesmo assim, os dividendos do HGLG11 se mantiveram em linha com o padrão recente, em R$ 1,10 por cota, reduzindo a reserva acumulada para R$ 0,35 por cota. O pagamento dos proventos foi feito aos cotistas em 14 de novembro.

Enquanto isso, o portfólio do HGLG11 registrou movimentações importantes entre os inquilinos. No ativo Syslog, a saída da Westing foi acompanhada pela entrada da Shineducs no mesmo módulo, evitando alteração na vacância.

Em São José dos Campos, a chegada da Hubhouse impulsionou a ocupação do portfólio, que ao final de outubro alcançou 2,8%.

Expectativa do HGLG11 para os próximos meses

Para os próximos meses, o fundo HGLG11 projeta diversas desocupações, com as saídas de Exito, Roja e Eletrobras no Syslog, assim como da Plastic Omnium no ativo de São José dos Campos, e da Memodoc em Duque de Caxias.

Em janeiro, será a vez da TLS deixar o ativo CLE, seguida da RV Imola saindo do imóvel em Ribeirão Preto em fevereiro. Esse conjunto de movimentos deve elevar a vacância física para 4,6% no segundo mês de 2026.

O FII HGLG11 fechou outubro com alavancagem de 12,1% em relação ao portfólio, percentual que sobe para 14,3% quando considerada a dívida das SPEs. Segundo a gestão, essa estrutura segue alinhada ao plano de expansão do fundo e é monitorada de forma contínua.

Outro destaque do mês foi o avanço das obras do HGLG Simões Filho. A Fase 01 do empreendimento, marcada pela entrega do galpão G100, atingiu 99,06% de avanço físico em outubro, permitindo sua liberação ao locatário após a emissão do Habite-se e do AVCB. Com 86 mil m² de ABL e padrão Triple AAA, o ativo incorpora climatização total e consultoria para certificação LEED.

Ainda no período, foi divulgado o resultado da 10ª emissão de cotas. No direito de preferência, investidores subscreveram 42.803 cotas, somando cerca de R$ 6,9 milhões.

No processo de sobras e montante adicional, entraram outras 3.381 cotas do HGLG11, equivalentes a aproximadamente R$ 548 mil. Pelo sistema da B3, mais 617.320 cotas serão integralizadas, representando cerca de R$ 100 milhões, valor que não inclui aquisições por compensação de créditos.

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