BBIM11 divulga portfólio e os resultados de fevereiro
O Fundo de Investimento Imobiliário BB Recebíveis Imobiliários (BBIM11), administrado pelo BB Gestão de Recursos DTVM S.A., divulgou nesta quarta-feira (16) o seu relatório gerencial do mês de fevereiro, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais.
Conforme aponta o relatório, o BB Recebíveis Imobiliários iniciou suas atividades em 11 de setembro de 2014 e tem como objetivo proporcionar retorno acima do CDI por meio do investimento em ativos imobiliários de renda fixa, principalmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
O BBIM11 também pode adquirir Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias e outros ativos de renda fixa não imobiliários. O patrimônio inicial do fundo foi de R$62,5 milhões e sua primeira emissão foi subscrita essencialmente por investidores institucionais.
Além disso, em agosto de 2015, o patrimônio do BB Recebíveis Imobiliários se elevou para R$103,3 milhões por meio da segunda emissão de cotas, também subscrita por investidores institucionais. A negociação das cotas foi liberada em setembro de 2015, conforme definido na documentação da oferta.
Segundo lembra o relatório, o prazo de duração do BBIM11 é de 10 anos, sendo que a amortização das cotas se dará em 8 parcelas anuais iguais e consecutivas, iniciadas em setembro de 2017. O pagamento de rendimentos é mensal, sem carência.
Foram 3 movimentações do BB Recebíveis Imobiliários no mês de fevereiro:
- Pré-pagamento (Quitação) do CRI Petrobras Macaé;
- Aquisição de R$ 3,0 milhões do CRI Tecnisa S.A.;
- Aquisição de R$ 1,0 milhões do CRI São Pedro;
Comentários do Gestor do BBIM11
O gestor do BBIM11 aponta que no fechamento de fevereiro de 2021, o fundo apresentava 84% do patrimônio alocado no ativo alvo da estratégia de gestão, totalizando 14 CRIs e cotas de 1 FII.
O gestor do BB Recebíveis Imobiliários, que é o Rio Bravo Investimentos, destaca que a taxa média ponderada de remuneração dos CRIs atrelados à inflação, que representam 74% do portfólio do BBIM11, é de inflação + 7,00%.
Já os CRIs remunerados a CDI, que representam 3% da carteira do BB Recebíveis Imobiliários, apresentam taxa média ponderada de CDI+ 2,50%. Esta taxa quando combinadas e utilizando-se as premissas do relatório Focus 2024, de inflação de 3,25%, ao ano levam a uma taxa de 10,64% pré custos.
Além disso, é importante dizer que no fechamento do mês de fevereiro, o BBIM11 apresentava 16% da carteira em instrumentos de liquidez. Além disso, o gestor do fundo reitera que houve algumas oportunidades de vendas de ativos de crédito com o intuito de diversificação e redução de risco.
Portfólio do BBIM11
A diversificação de ativos da carteira do BB Recebíveis Imobiliários e o percentual correspondente é distribuída da seguinte forma (do maior percentual ao menor):
- Caixa – 16,34%;
- Excelso – 14,52%;
- Grupo Pão de Açúcar – 11,77%;
- Grupo Rei – 8,67%;
- BB Mapfre/Aliança Seguros – 7,15%;
- Teodoro & Caetano – 6,98%;
- Shopping Gravatai e Lajeado – 6,87%;
- BrDU – 6,77%;
- Incefra – 5,97%;
- Tecnisa S.A. – 4,73%;
- Helbor (Estoque IV) – 3,01%;
- Aymoré (Landmark) – 2,84%;
- São Pedro – 1,66%;
- Ginco – 1,49%;
- Mega Moda – 1,19%;
- Aqua Viver – 0,03%;
- Petrobras – 0,00%;
Na distribuição da carteira da BBIM11 a distribuição acontece em 7 setores diferentes:
- Loteamento – 38%;
- Varejo – 18%;
- Caixa – 16%;
- Lajes Corporativas – 10%;
- Shopping Center – 8%;
- Incorporação – 8%;
- Multipropriedade – 2%;
O principal lastro da carteira do BB Recebíveis Imobiliários é o residencial, com 48%, seguido do corporativo, de 36%, e o caixa de 16%. Por indexador, os 2 destaques ficam com o indicador de inflação IGP-M, com 38%, e IPCA, com 36%.
Resultados e rendimentos do BBIM11
A alocação do BBIM11 em ativos alvo chegou a 84% do patrimônio líquido, correspondente a R$52,3 milhões. O fundo chegou ao total de 20 cotistas até o final do mês de fevereiro e o valor patrimonial da cota no mesmo período foi de R$60,55.
Além disso, o resultado apresentado pelo BB Recebíveis Imobiliários no mês foi de R$511 mil e irá distribuir R$0,38 por cota. O total de receitas foi de pouco mais de R$580,5 mil, enquanto as despesas foram de quase R$69,4 mil. Os rendimentos do fundo em fevereiro totalizaram R$393,3 mil.
A maior parte das receitas do BB Recebíveis Imobiliários vem de receitas recorrentes através de juros de CRIs, que no mês de fevereiro foi de aproximadamente R$498,76 mil.
Em suma, em termos de rentabilidade, o BBIM11 apresentou um dividend yield no mês de fevereiro de 0,63%, e assim, o dividend yield anualizado foi de 7,79%. A variação da cota do fundo no mês foi positiva em 0,15% e o retorno ajustado, que leva em conta a soma do dividend yield e a variação da cota patrimonial, chegou em 0,78%.