DEVA11 e SNCI11 são os destaques do Bom Dia FIIs (15/06)
O IFIX fechou a última quarta-feira (15) em alta de 0,11%, terminando o dia em 2.804 pontos. No acumulado do mês de junho e do ano de 2022, a variação do índice é de -0,56 e -0,01%, respectivamente. Em resumo, DEVA11 explicou crescimento em dividendos, enquanto o SNCI11 informou sobre sua 3ª emissão de cotas.
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
DEVA11 mostra resultados e explica crescimento em dividendos
A Devant Asset, gestora do Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11), informou aos cotistas nesta última quarta-feira (15) os resultados do mês de maio. A gestora explicou sobre o aumento de dividendo do DEVA11 e o crescimento de sua receita no mês.
Em relação aos resultados de maio, os dividendos do DEVA11 foram um total de R$ 22,2 milhões em rendimentos, neste caso, o fundo distribuiu R$ 1,60 por cota. Esse valor equivale a um dividend yield de 1,63%, remuneração equivalente a 157,7% do CDI.
O DEVA11 ainda possui em caixa o valor próximo a R$ 0,42 por cota de resultado para futuras distribuições.
Além disso, a gestora mostrou que o mês de maio teve um aumento das receitas, principalmente através da variação do IPCA nos meses de março (1,62%) e abril (1,06%) e também pela maior quantidade de dias úteis (22).
No entanto, para o cálculo dos resultados de junho, é possível que seja menor, uma vez que será utilizada novamente a uma parte da variação de abril (1,06%) e a de maio (0,47%), que foi mais baixa que o mês anterior.
A taxa média ponderada da carteira de CRI fechou em 10,37% + inflação, com uma duration de 2,8 anos, considerada baixa pela gestora, além de “ativos com robusta estrutura de garantias”, destacou a Devant Asset.
O Devant Recebíveis Imobiliários é um fundo imobiliário do tipo papel. Seus investimentos são direcionados para Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
SNCI11 capta R$ 120 milhões na 3ª emissão com demanda maior do que a oferta
O Suno Recebíveis Imobiliários (SNCI11), fundo imobiliário de CRIs da gestora Suno Asset, finalizou sua terceira emissão de cotas com sucesso. O fundo captou todo o montante inicial e ainda acionou o lote adicional, somando uma arrecadação de R$ 120 milhões, com 120% de adesão à oferta.
Apesar de a indústria de fundos imobiliários sofrer impactos negativos com a escalada na taxa Selic, esse mesmo cenário de juros e inflação em alta proporciona maiores rendimentos pagos no segmento dos “fundos de papel”. Fato que beneficia diretamente o SNCI11 e seus cotistas.
SNCI11 vê aumento no seu patrimônio
Iniciada em meados de maio, a 3ª emissão de cotas do SNCI11 conseguiu aumentar em 48% o tamanho do fundo, saindo de R$ 250 milhões de patrimônio líquido para R$ 370 milhões.
Amanda Coura, líder de produtos estruturados da Suno Asset, conta que a demanda total que o fundo teve na rodada de Montante Adicional implicaria em um rateio total de 54,47% das cotas solicitadas.
Para atender os cotistas não institucionais do fundo, o time de gestão optou pelo rateio discricionário e conseguiu aumentar o percentual dos investidores pessoas físicas para 66,67%.
“A janela mais estressada para captação nos leva a entrar na oferta com dúvidas sobre a demanda dos investidores.
Porém, assim como na segunda emissão, fomos surpreendidos positivamente pela procura de cotistas em pedidos de novas cotas na rodada adicional e nas sobras”, diz Coura.