Bom Dia FIIs – BARI11, MFII11, XPIN11 - Confira os destaques de 25/05
O IFIX fechou a última terça-feira (25) em queda de -0,12%, terminando o dia em 2.799,18 pontos. No acumulado do mês de maio e do ano de 2021, a variação do índice é de -2,16% e -2,47%, respectivamente.
Também, o índice SUNO30 fechou em baixa de -0,03% e 101,92 pontos. Veja na tabela abaixo:
Confira as principais notícias do mercado de FIIs:
BARI11 informa resultados e mostra novas aquisições de CRIs
A gestão do FII Barigui Rendimentos Imobiliários (BARI11), detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado na terça-feira (25), a performance do fundo no mês de abril. Desta forma, a gestora Barigui Gestão publicou os resultados do FII e descreveu a movimentação dos seus ativos.
O BARI11 alcançou de resultado no mês o equivalente a R$1,00 por cota, “acumulando a distribuição de R$13,75 por cota nos últimos 12 meses e R$5,75 por cota em 2021”, afirmou a Barigui Gestão.
Em abril, o fundo adquiriu os seguintes ativos:
- CRI Bari X, no valor de 39 milhões, com taxa de IPCA +7%;
- Duas série do CRI YOU Inc., no valor total de R$12,4 milhões, com taxa de DI+4%.
Nos gráficos abaixo, observe os ativos do fundo:
Em relação aos atrasos nos pagamentos dos prêmios dos CRIs, a gestão informou que houve aumento dos devedores. Ao todo, abril apresentou acréscimo de 15, totalizando 45 o número de contratos com parcelas acima de 60 dias de atraso. Porém, agora são 21 contratos com acordos firmados, o que a gestão considera positivo.
Na verdade, a gestão reforçou que o atraso nos créditos imobiliários não representam atraso no pagamento dos CRIs. Desta maneira, os CRIs já são estruturados prevendo possíveis atrasos no recebimento de créditos. Por esse motivo existe a garantia de fundo de reserva que efetua o pagamento do CRI mesmo com o atraso existente.
O FII Barigui Rendimentos Imobiliários tem por objetivo a valorização e rentabilidade de suas cotas, por meio de investimentos em ativos imobiliários, principalmente os CRIs e aplicações financeiras.
MFII11 demonstra resultados e rendimentos do mês de abril
O FII Mérito Desenvolvimento Imobiliário I (MFII11), por meio de sua gestora Mérito Investimentos, divulgou nesta terça-feira (25) o seu relatório gerencial do mês de abril, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais.
O MFII11 concluiu a sua 7ª emissão de cotas, em que foram subscritas 896.900 cotas, representando R$ 103.143.500,00. A equipe de gestão informou estar com todos os esforços voltados na alocação desses recursos captados, investimento em 2 empreendimentos que estão em fase final de diligência e outros em fase de avançada de negociação e análise.
Desta forma, o fundo distribuiu R$ 0,91 por cota aos cotistas. Portanto, para o mês de abril, o rendimento equivale a 512% do CDI líquido de IR.
De acordo com a gestão, o mês de abril foi marcado por otimismo nos mercados, com variação positiva do Ibovespa de 1,94% e do IFIX de 0,51%.
Em relação aos seus investimentos, o fundo tem participação em dois empreendimentos em fase de construção avançada, GSP Golden e Luar de Rio Largo, com 58% e 70% das obras realizadas, e um empreendimento em fase inicial, Luar do Parque, com 8%, e destinado ao público de médio padrão.
Agora em maio, com o início de uma nova fase de reabertura das atividades econômicas, a Mérito Investimentos ressaltou o aumento das vendas nos projetos investidos pelo MFII11, com empreendimentos como Way Parque das Nações e Maxhaus Santos muito perto de terem seus estoques zerados.
O objetivo principal do Mérito Desenvolvimento Imobiliário I (MFII11) é a aquisição de participações em empreendimentos imobiliários desenvolvidos em parceria com incorporadoras de excelência comprovada.
XPIN11 informa resultados e explica menor negociação na B3
O XP Industrial Fundo de Investimento Imobiliário (XPIN11), representado por sua gestora XP Vista Asset Management, comunicou aos seus cotistas nesta terça-feira (25) os resultados do fundo em abril. Além disso, a gestão explicou, em Relatório Mensal, as razões pela redução da negociação de suas cotas no mercado secundário.
A gestão afirmou que a distribuição referente a abril foi de R$ 0,64 por cota, que corresponde ao dividend yield anualizado de 7,0% em relação ao valor da cota de mercado no fechamento do mês (R$ 110,02/cota).
O resultado de R$ 0,53 por cota para o mês de abril de 2021 decorreu, em linhas gerais, do recebimento de todos os valores de locação devidos ao XPIN11 de acordo com os contratos vigentes:
Neste caso, a XP Asset reforçou que 5 dos locatários do fundo “adiantaram no mês de março a locação que seria devida no mês de abril, dos quais 4 pagaram no mês de março a locação de competência de fevereiro e de março (ou seja, 2 aluguéis)”. Desta forma, esse adiantamento refletiu no resultado deste mês em relação ao anterior.
No mercado secundário, o volume de negociação da cota do fundo foi de R$ 24,6 milhões, com uma redução de 25% na média diária de negociações em relação ao mês anterior. Na explicação da gestão, isso se deu pelo maior “nível de incerteza do mercado em relação à retomada econômica e controle da pandemia no curto prazo”.
A gestora também informou que ainda há ativos sem locação no portfólio do fundo. Porém, a gestão afirmou estar, juntamente com a equipe comercial BBP, “engajada na prospecção de potenciais locatários”. Mesmo com as dificuldades, a XP Asset destacou estar atenta às oportunidades de investimento, mesmo com os efeitos da pandemia sob o mercado.
O XP Industrial Fundo de Investimento Imobiliário (XPIN11) tem como objetivo a obtenção de renda e ganho de capital por meio da compra de ativos imobiliários industriais ou logísticos. Isso inclui imóveis que estão em construção ou imóveis prontos para venda, locação ou arrendamento.