CARE11: Conheça o FII que investe no “Mercado da Morte”

CARE11: Conheça o FII que investe no “Mercado da Morte”
Thousands of graves of British and Commonwealth soldiers at the Tyne Cot cemetary in Belgium. It is now the largest Commonwealth war cemetery in the world in terms of burials. 'Tyne Cot' or 'Tyne Cottage' was the name given by the Northumberland Fusiliers to a barn which stood near the level crossing on the Passchendaele-Broodseinde road. The barn, which had become the centre of five or six German blockhouses, or pill-boxes, was captured by the 3rd Australian Division on 4 October 1917, in the advance on Passchendaele. One of these pill-boxes was unusually large and was used as an advanced dressing station after its capture. From 6 October to the end of March 1918, 343 graves were made, on two sides of it, by the 50th (Northumbrian) and 33rd Divisions, and by two Canadian units. The cemetery was in German hands again from 13 April to 28 September, when it was finally recaptured, with Passchendaele, by the Belgian Army.

O FII Brazilian Graveyard and Death Care Services (CARE11) foi o primeiro fundo de Investimento do Brasil listado em Bolsa de Valores para consolidar o setor de cemitérios, jazigos e serviços funerários.

O fundo foi registrado em dezembro de 2011 como Máxima Renda Corporativa (MXRC11). Em outubro de 2015 o fundo trocou nome e código para Terra Santa FII (TSFI11) devido a venda do imóvel do fundo e compra de um novo. Em abril de 2016 o fundo novamente foi reestruturado, assumindo seu atual código CARE11.

O objetivo do CARE11 é investir em ativos imobiliários de grande potencial para retornos consistentes no longo prazo.

CARE11: Carteira de investimentos

A alocação de recursos do “FII da morte” é dedicada a ativos do setor funerário. Os ativos do segmento representam 94% do patrimônio investido com recursos alocados em diferentes empreendimentos.

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O Fundo possui investimentos em quatro empresas, o que representa participação em 12 cemitérios, em sete estados brasileiros. Além disso, investe em jazigos próprios, disponíveis no Cemitérios do Morumby – São Paulo (SP) e Terra Santa – Sabará (MG).

 

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No relatório do primeiro trimestre de 2020, a Zion Invest, gestor, apresentou informações importantes sobre o fundo e suas estratégias. Veja:

“A aquisição de Cemitérios, via fundos de investimentos, é uma novidade no mercado financeiro brasileiro, isso porque a cada ano que passa o atendimento pelo setor privado se distancia mais da prestação de serviço oferecida pelas entidades públicas.

Cemitérios são considerados ativos alternativos muito específicos que, quando bem administrados, de maneira profissionalizada, podem gerar resultados a longo prazo acima das expectativas, principalmente no território brasileiro, onde o setor de Death Care (cuidados com a morte) ainda é pouco explorado, ou, em muitos casos, no setor privado, pecam em importantes conceitos de gestão, por não apresentarem uma estrutura profissionalizada.

Neste contexto, em razão de alguns investimentos do FII BRAZILIAN GRAVEYARD ainda não terem superado a etapa de maturação, o resultado em 2019 registrou despesas superiores às receitas operacionais e, por isso, não houve distribuição de dividendos neste período.

Para o ano de 2020, o setor de Death Care aguarda o desfecho da desestatização dos cemitérios públicos municipais de São Paulo. Na carteira do FII BRAZILIAN GRAVEYARD, o ano de 2020 traz a expectativa do fim do período de maturação dos seus ativos, o avanço das taxas de retorno dos empreendimentos, o processo de aceleração das vendas de jazigos próprios e o início dos possíveis eventos de desinvestimento do fundo.”

Sobre as estratégias, a Zion disse que os investimentos do CARE11 consiste na aquisição de empreendimentos de boa qualidade e com potencial para expansão para suportar o cenário de transição demográfica a ser vivenciado pelo Brasil nas próximas décadas.

De acordo com dados do IBGE, a taxa de mortalidade deve se igualar a de natalidade até 2046 pressionando a atual demanda para serviços funerários e trazendo expectativas por melhor qualidade de serviços no setor.

Atualmente, o CARE11 leva o troféu de fundo imobiliário mais barato da bolsa, negociando suas cotas com valores próximos de R$ 1,00.

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CARE11 é um fundo imobiliário do tipo híbrido gestão ativa que atualmente possui um patrimônio líquido (PL) de R$ 250 milhões. Sua taxa de administração é de 1,60% ao ano sobre seu PL com o adicional de 20% do que exceder IPCA+7% ao ano como performance.

Administrado pela Planner Corretora, o CARE11 possui cerca de 2,3 mil cotistas, todos eles apostando no lucrativo, mas pouco falado, “mercado da morte”. Nos últimos 12 meses, a variação da cota é de negativos 43,65%.

Informações divulgadas em 23 de junho/20.

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