CPSH11: fundo imobiliário paga dividendos de 12,91% ao ano e revela o que mudou na carteira
O fundo imobiliário CPSH11 apresentou em setembro de 2025 um resultado total de R$ 8,008 milhões, montante inferior ao de agosto, quando o fundo havia alcançado R$ 9,467 milhões.

A performance do CPSH11 foi sustentada por ganhos de R$ 9,667 milhões provenientes dos investimentos em shoppings e participações estratégicas em outros FIIs.
Desse resultado, o fundo distribuiu R$ 7,969 milhões em rendimentos aos cotistas, o que corresponde a R$ 0,10 por cota, valor que foi mantido pelo segundo mês consecutivo. O dividend yield anualizado alcançou 12,91%.
Em 30 de setembro, o Valor Patrimonial por Cota (VPC) do fundo imobiliário CPSH11 era de R$ 11,53, enquanto o valor de mercado ficou em R$ 9,83, refletindo um deságio aproximado de 15%.
Para a gestora, essa diferença representa uma oportunidade atrativa de entrada para novos investidores. A base de cotistas continua crescendo, somando 25.217 investidores ao final do mês.
O quem mudou na carteira do CPSH11 em setembro?
Em relação às movimentações estratégicas na carteira, o FII CPSH11 mantém sua política de investimento em empreendimentos de grande porte e elevada liquidez, mesmo em um cenário de juros altos e incertezas econômicas.
A gestão diz que essa conjuntura tem aberto espaço para a aquisição de ativos que, em condições normais, dificilmente estariam disponíveis no mercado.
Entre as operações recentes, destacam-se a venda do shopping Praia de Belas e a alienação do Complexo Tatuapé, reposicionados pela compra do Internacional Guarulhos e pelo ajuste na participação no Iguatemi Fortaleza.
O fundo CPSH11 também iniciou a monetização de parte de suas posições nos empreendimentos Catarina Fashion Outlet e Cidade Jardim, ambos administrados pela JHSF, que passarão a integrar o novo veículo JHSF Malls FII.
Com o encerramento desse ciclo de realocações, que proporcionou geração de ganhos de capital, o CPSH11 agora pretende ir para uma nova fase de crescimento.
A gestão do CPSH11 pretende aproveitar o caixa disponível para realizar investimentos adicionais em shoppings dominantes e cotas de fundos do mesmo segmento, com o objetivo de fortalecer os resultados operacionais e manter a criação contínua de valor aos cotistas.