CPTS11 amplia lucro e distribuição de dividendos; confira estratégia do FII


O fundo imobiliário CPTS11 registrou um resultado de R$ 28,755 milhões em maio, representando um crescimento de 7,6% em relação aos R$ 26,723 milhões reportados no mês anterior. Este desempenho foi sustentado por uma receita bruta de R$ 39,047 milhões, com despesas de R$ 10,292 milhões, refletindo uma gestão eficiente na geração de caixa.

Como consequência, o fundo distribuiu aproximadamente R$ 27,6 milhões em proventos aos cotistas, o que equivale a R$ 0,087 por cota — o maior valor mensal registrado nos últimos 22 meses. Esta distribuição de dividendos, descontados oferece um retorno de cerca de 122% do CDI, considerando a cotação de mercado ao final de maio.
Na análise de performance do mercado, embora o CPTS11 tenha sofrido uma retração de 2,04% na sua cotação ao final do mês, a valorização patrimonial do fundo foi de 2,20%. Esse desempenho superou índices de referência como o IFIX, que subiu 1,44%, e o IMA-B, com alta de 1,70%. A cotação do CPTS11 encerrou maio a R$ 7,39, refletindo um desconto de aproximadamente 16,9% em relação ao valor patrimonial de R$ 8,90.
Projeções da gestão do fundo indicam que, diante do cenário macroeconômico atual e dos indicadores de mercado, os rendimentos mensais podem variar entre R$ 0,075 e R$ 0,095 por cota nos próximos meses. O valor médio esperado é de R$ 0,085, o que resultaria em um dividend yield anualizado de aproximadamente 14,90%. Caso o cenário seja mais favorável, a distribuição pode alcançar R$ 0,095, enquanto em um contexto mais adverso, pode recuar para R$ 0,075.
Carteira e estratégia de investimentos do CPTS11
A composição da carteira do CPTS11 visa diversificação e resiliência. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) representam 33,1% dos ativos, sendo 99,4% da carteira vinculados ao IPCA, com uma taxa de marcação de IPCA + 8,39%. Essa taxa apresentou uma leve redução em relação ao mês anterior, que era IPCA + 8,51%. Apenas 0,6% da carteira está atrelada ao CDI, com remuneração de CDI + 4,03%.
A maior parte da carteira, 57,4%, é composta por fundos imobiliários (FIIs), totalizando 81 fundos diferentes. Dentro desse segmento, 87,2% estão alocados em fundos de tijolo, enquanto 12,8% estão em fundos de papel. Este portfólio de FIIs apresentou um retorno de 1,93% no mês, superando novamente o índice de referência, o IFIX.
Diante disso, o CPTS11 mantém uma estratégia diversificada, com foco na geração de rendimento consistente e na valorização patrimonial, consolidando-se como uma alternativa interessante para investidores que buscam renda e ganhos de capital no mercado imobiliário.