Dividendo do DEVA11 em agosto foi o menor de sua história; Veja os motivos

Dividendo do DEVA11 em agosto foi o menor de sua história; Veja os motivos
Dividendo do DEVA11 em agosto foi o menor de sua história; Veja os motivos

O Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) divulgou seu relatório gerencial do mês de agosto, mostrando seu resultado e dividendo mensal, assim como as atualizações do seu portfólio.

O fundo imobiliário DEVA11 distribuiu um total de R$ 13,9 milhões em rendimentos referentes ao mês de agosto. Esse dividendo se destinou aos detentores das cotas do FII, sendo pago no dia 15 de setembro de 2022. Esse montante corresponde a R$ 1,00 por cota isento de imposto de renda.

O dividendo do DEVA11 resulta em um dividend yield de 1,03%, remuneração equivalente a 88,4% do CDI. Considerando o gross up do imposto de renda, o rendimento equivale a 102,7% do CDI. Para os recibos de subscrição da sétima emissão de cotas, foram distribuídos R$ 1,00 por cota (DEVA13) e R$ 0,42 (DEVA14), ambos também isentos de imposto de renda.

Esse rendimento do fundo DEVA11 de agosto foi o menor já distribuído em sua história. Antes disso, o dividendo mais baixo foi de R$ 1,10 por cota, pago no dia 15 de junho de 2021.

Quais são os motivos da queda dos dividendos do DEVA11?

O FII DEVA11 destaca que “os rendimentos do mês foram impactados pela variação negativa pontual do IPCA”. Além disso, a gestão não acredita que será esse o comportamento do índice no longo prazo. Nesse caso, as expectativas do gestor é de que o período deflacionário se estenda por mais um mês, além da variação de -0,68% apresentada em julho e de -0,36% em agosto.

Os objetivos dos investimentos do Devant Recebíveis Imobiliários indexados ao IPCA é proteger o investidor da alta dos preços, mantendo assim seu poder de compra. Além disso, a gestão diz que “por repassarem a inflação mensalmente, os rendimentos distribuídos podem pontualmente serem maiores ou menores, de acordo com o comportamento mensal do índice”.

Diferentemente de 2021, em que o IPCA superou a marca dos 10%, se vivencia atualmente um movimento de desaceleração do índice, o que pode afastar cotistas que analisem somente os resultados de curto prazo.

As receitas totais do DEVA11 em agosto foram de R$ 16,37 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 2,44 milhões. O fundo tem 91,6% de sua carteira em CRI, já a parcela correspondente a fundos imobiliários é de 7%. Já a parte presente em caixa é de 1,4%.

Por segmento, o portfólio do DEVA11 está principalmente no corporativo, de 33%, enquanto o setor de multipropriedade representa 26%. Já os loteamentos correspondem a 17% e a incorporação vertical é responsável por 13% da carteira.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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