Dividendos do BTRA11 têm alta de 33%; confira valor e quem poderá receber
Dividendos que foram anunciados pelo BTRA11 se referem aos resultados de agosto e foram "turbinados" por venda de imóvel em MT.


O fundo imobiliário BTRA11 anunciou a distribuição de dividendos no valor de R$ 0,40 por cota, valor 33,3%superior aos R$ 0,30 pagos no mês anterior. A distribuição será feita em 30 de setembro, de acordo com as cotas detidas pelos investidores ao fim do pregão desta terça-feira (23).

O dividend yield mensal dos dividendos do BTRA11 é de 0,76%, calculado com base na cotação de fechamento de agosto, que foi de R$ 52,40. Nos últimos 12 meses, o FII BTRA11 distribuiu um total de R$ 4,55 por cota.
Os valores são referentes aos resultados de agosto, mês em que o fundo obteve receita bruta de R$ 1,3 milhão, o que equivale a R$ 0,37 por cota, e resultado líquido de R$ 800 mil, ou R$ 0,25 por cota.
Os rendimentos distribuídos foram maiores, devido a ganhos adicionais provenientes de negociações envolvendo a venda de terras agrícolas, cujos parcelas corrigidas por juros tiveram impacto direto na distribuição dos dividendos.
O fundo concretizou a venda do imóvel localizado em Campo Novo do Parecis (MT), negociado por R$ 35,5 milhões. Essa operação gerou um lucro de R$ 0,72 por cota, que será refletido no relatório do mês e pode influenciar positivamente os resultados futuros do fundo, ampliando sua rentabilidade.
Dividendos do BTRA11: mais sobre a situação atual do fundo
Até o final de agosto, o BTRA11 possuía um caixa de R$ 55 milhões, disponível para novas operações ou investimentos. O gestor está avaliando alternativas de alocação eficiente desse capital, buscando maximizar o valor para os cotistas, sempre com foco na preservação e crescimento da renda.
O fundo imobiliário BTRA11 tem como foco principal investimentos em terras agrícolas, incluindo áreas produtivas e terrenos em fase de transformação, localizadas nas regiões mais relevantes do país. Sua estrutura envolve contratos de cessão de direito real de superfície, com prazos longos e ajuste pela inflação, o que garante previsibilidade nos fluxos de caixa futuros e na distribuição de dividendos aos investidores.