Dividendos do PULV11 e RPRI11: pagamentos superam yield de 1%

Mais de 150 fundos imobiliários anunciaram nesta sexta-feira (29), último dia útil de agosto, os dividendos que distribuirão a seus cotistas

Dividendos do PULV11 e RPRI11: pagamentos superam yield de 1%
Dividendos - Foto: Pixabay

Os fundos imobiliários PULV11 e RPRI11 anunciaram a distribuição de dividendos referentes aos resultados de agosto, com pagamentos previstos para setembro. O PULV11 pagará R$ 0,095 por cota, enquanto o RPRI11 distribuirá R$ 0,95 por cota.

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No caso do PULV11, a data-base foi em 29 de agosto de 2025, e o pagamento ocorrerá em 12 de setembro. O rendimento representa um dividend yield (DY) de 1,09% sobre o preço de fechamento do último dia útil de agosto.

Já o RPRI11 definiu a mesma data-base, com pagamento marcado para o dia 11 de setembro. O provento corresponde a um DY de 1,14%, também considerando a cotação do fundo no fechamento de agosto.

Ambas as distribuições reforçam o caráter recorrente dos FIIs como instrumentos de geração de renda mensal. Vale ressaltar que os pagamentos são isentos de Imposto de Renda.

PULV11 “gira carteira” e investe em novos ativos

O fundo imobiliário PULV11 girou sua carteira em junho com foco no redesenho da estratégia de alocação. O principal destaque do mês foi o desinvestimento de R$ 2,5 milhões no CRI Pulverizado MK CDI, ativo que remunerava CDI + 4,50% ao ano. Parte dos recursos foi realocada em operações já existentes, com aporte de R$ 2,1 milhões.

Atualmente, o portfólio do fundo é formado por 14 CRIs, lastreados por uma base pulverizada de mais de 4.500 contratos de financiamento imobiliário e operações de home equity.

Esses fluxos mensais têm sido suficientes para cobrir os compromissos da carteira. Cerca de 92% das operações foram ancoradas pela RBR, o que reforça o alinhamento estratégico da gestora com os ativos investidos.

RPRI11 investe em CRI com retorno de IPCA+11,90%

Em junho, o fundo imobiliário RPRI11 ampliou sua carteira com um novo investimento de R$ 15 milhões no CRI Windsock, voltado ao desenvolvimento de galpões logísticos “last mile” no aeroporto de Fortaleza — um projeto com localização estratégica no centro urbano, onde a oferta de imóveis do tipo é limitada e a vacância é baixa.

O ativo remunera IPCA + 11,90% ao ano e conta com garantias estruturais robustas, como cessão fiduciária de contratos futuros de locação e LTV de 60%.

Assim, o FII fechou o mês com 24 operações ativas, todas adimplentes, sendo 95% ancoradas pela RBR Asset — ou seja, operações estruturadas, originadas e/ou investidas com participação majoritária da própria gestora. Em junho, o lucro do FII foi de R$ 3,3 milhões.

A carteira é majoritariamente composta por CRIs com garantias imobiliárias fortes (alienação fiduciária) e LTV médio de 56%, com destaque geográfico: 68% das garantias estão no estado de São Paulo, e 44% em regiões premium da capital, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros.

Mais de 150 FIIs anunciaram dividendos

Mais de 150 fundos imobiliários anunciaram nesta sexta-feira (29), último dia útil de agosto, os valores dos dividendos que distribuirão a seus cotistas referentes aos resultados obtidos no mês.

O pregão também foi usado por administradoras e gestoras como Data Com. Desta forma, os dividendos serão pagos de acordo com o número de cotas detidas por cada investidor após o encerramento das negociações.

Em dia de dividendos, o IFIX seguiu a expectativa dos analistas e fechou em alta, de 0,70%, em 3.476,36, perto da máxima do dia, consolidando o resultado positivo do mês em 1,16%. No ano, a alta do índice é de 11,55% — esse indicador fica acima de 11% pela primeira vez desde 18 de julho.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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