VGIA11 anuncia maior lucro em 4 meses e venda milionária de CRA; veja valores
O Fiagro VGIA11 anunciou seu maior lucro em 4 meses e também divulgou uma venda milionária de CRA. Confira os valores envolvidos.
O Fiagro VGIA11 registrou um resultado de R$ 10,178 milhões em novembro, atingindo o maior patamar desde julho, quando o lucro observado foi de R$ 14,031 milhões.
As receitas do mês somaram R$ 15,613 milhões, o que impulsionou o lucro mensal do VGIA11 para o maior valor em 4 meses.
A partir desse resultado, o Fiagro VGIA11 anunciou uma nova distribuição de rendimentos, no valor de R$ 0,11 por cota.
A rentabilidade líquida alcançada por esses dividendos do VGIA11 foi equivalente a CDI + 5,2% ao ano, considerando a cota patrimonial do mês anterior, ou CDI + 7,6% ao ano, se analisado o preço médio das negociações realizadas no período.
VGIA11 vende R$ 7 milhões do CRA Coopermil
Dentre as movimentações mais relevantes do mês de novembro, está a venda de R$ 7 milhões do CRA Coopermil, sendo uma operação pontual do portfólio.
Na Bolsa de Valores, o volume médio diário de negociações em novembro foi de R$ 1,7 milhão, com o fundo VGIA11 finalizando o mês com 170.823 cotistas, o que representa 30,7% dos investidores de todos os Fiagros listados no mercado.
Em relação às expectativas futuras, a gestão do fundo enfatizou que a recuperação do setor agropecuário, frente ao desempenho da última safra, abre caminho para novos investimentos.
“Em linha com o momento de recuperação do Agro frente à última safra, considerando inclusive as amortizações previstas para os próximos meses, o principal foco da gestão será a aquisição de novos ativos, buscando a diversificação do portfólio do fundo”, diz o VGIA11 em relatório.
O patrimônio líquido do VGIA11 encerrou novembro totalmente alocado em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). A carteira é composta por 30 ativos, totalizando R$ 845 milhões investidos. Ademais, quaisquer recursos restantes foram direcionados para instrumentos de caixa.
Os investimentos atuais do VGIA11 estão expostos a devedores com operações em 13 estados diferentes, sendo eles: Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.