FII exposto à Americanas (AMER3) tem fluxo positivo de caixa e aumenta dividendos

O fundo VBI LOGÍSTICO (LVBI11) registrou o pagamento parcial do aluguel em atraso e com isso, aumentou suas distribuições referentes ao mês de março e pago em abril, segundo último relatório gerencial.

FII exposto à Americanas (AMER3) tem fluxo positivo de caixa e aumenta dividendos

O FII VBI LOGÍSTICO (LVBI11) registrou o pagamento parcial do aluguel em atraso e, com isso, aumentou suas distribuições referentes ao mês de março, pagas em abril, segundo último relatório gerencial.

O resultado por cota do FII LVBI11 foi de R$ 0,76 no mês de março, sendo impactado pelo recebimento do valor parcial do aluguel que estava inadimplente (referente a fevereiro) da empresa Sequoia Logística e Transporte S.A (SEQL3).

A empresa é inquilina do empreendimento Ativo Extrema, localizado no estado de São Paulo.

A receita não recorrente é proporcional a R$ 0,04 por cota. Sobre o resultado de R$ 0,76 houve ainda a retenção de R$ 0,01, deixando o valor de R$ 0,75 para ser distribuído aos cotistas no mês de abril.

O fundo LVBI11 também registrou a locação do modulo do galpão G07 (2.421 m² de ABL) do Ativo Extrema em março.

O vencimento com o antigo inquilino terminaria ao final de abril e a gestora VBI Real Estate Gestão de Carteiras S.A, já conseguiu um novo inquilino.

Além da celebração de um novo inquilino, o fundo celebrou a renovação do contrato com o inquilino do empreendimento Itapevi, que ocupa 4 módulos (6.657 m² – 19% da ABL do ativo).

O contrato anterior possuía vencimento no ano de 2023 e o contrato já renovado passa a ter vencimento no ano de 2028.

A gestora do fundo ainda menciona que está trabalhando para buscar novos inquilinos para o empreendimento Cajamar que está prestes a integrar o portfólio do fundo em definitivo. 

Fundo Imobiliário tomou atitude com Americanas e reduziu problemas

Em março, o fundo imobiliário LVBI11 bateu de frente com a Americanas, que não pagou todo valor de aluguel de janeiro referente ao ativo Aratu. A empresa, como se sabe, entrou em recuperação judicial em janeiro, após revelar um rombo contábil de mais de R$ 20 bi, com dívidas de mais de R$ 48 bi.

O fundo alugou outra área do imóvel ocupado pela empresa. Em relatório gerencial publicado nesta quarta-feira (1), a gestora explicou suas principais decisões em relação à varejista, incluindo uma ação de despejo.

O fundo imobiliário recebeu durante o mês de fevereiro o pagamento parcial do aluguel referente ao período de competência janeiro da Americanas S.A. Até o dia 13 de fevereiro, a empresa pagou uma parte do aluguel, o equivalente a R$ 0,03 por cota. Pelo contrato, valor de locação representa um montante de R$ 0,07 por cota.

Após esse episódio, a gestora encontrou uma forma de solucionar o problema, entrando com uma ação judicial de despejo e rescisão contratual no dia 24 de fevereiro.

Após esse fato, a Americanas pagou mais uma parte do aluguel, o equivalente a R$ 0,01 por cota. A VBI Real Estate afirma atuar para “minimizar, no curto prazo, os potencias impactos da mudança abrupta da condição da atual locatária”.

Novas locações do fundo imobiliário LVBI11

Para reduzir ao máximo aos impactos do “calote parcial” da Americanas, o fundo fechou dois novos contratos de locação. O primeiro deles é justamente em dois módulos que estavam vagos do Ativo Aratu, que agora estão locados para outra empresa de e-commerce. Assim, o “Ativo Aratu encontra-se 100% ocupado”, comenta a VBI Real Estate.

O FII LVBI11 também assinou outro contrato de locação com a empresa EALOG, referente ao Ativo Itapevi (1.761 m² de ABL).

 

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foto: Oliver Imhof Chwang
Oliver Imhof Chwang

Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Oliver atuou como analista contábil por mais de 12 anos e possui 13 anos de experiência como investidor e 8 anos de Ghostwriter.

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