FIIs: mercado aquecido pós-Copom encosta em máxima histórica

IFIX, índice com principais FIIs, voltou a registrar alta e chegou a superar o recorde histórico; no ano, alta supera 2%.

FIIs: mercado aquecido pós-Copom encosta em máxima histórica
FIIs de lajes corporativas se destacaram no pregão - Foto: iStock

O dia seguinte à decisão do Copom de reduzir a Selic para 10,75% ao ano foi marcado por nova alta no mercado de fundos imobiliários (FIIs). O pregão desta quinta-feira (21) registrou alta de 0,09% no IFIX, que fechou em 3.381,26 pontos, superando a segunda máxima histórica, obtida na véspera, de 3.378,25 pontos.

A máxima histórica, de 8 de março, em 3.382,28 pontos, chegou a ser superada no início do pregão, quando o índice alcançou a máxima de 3.382,45 pontos, mas oscilou negativamente em seguida até a mínima de 3.377,38 pontos, por volta das 15h30.

O mercado de FIIs, em geral, tende a ser valorizado com a queda da Selic, tanto pelo estímulo ao aquecimento da economia real, ideal para os chamados fundos de tijolo, como pelo ganho de atratividade para investidores em relação às aplicações de renda fixa.

No mês de março, em comparação com o dia 29 de fevereiro, quando o índice de fundos imobiliários fechou em exatos 3.360 pontos, a valorização acumulada do IFIX é de 0,63%. Desde o início do ano, o índice tem alta de 2,04%. 

FIIs: altas e baixas do dia

Entre os mais de 100 ativos que compõem o  índice de FIIs, o AIEC11 terminou o dia com a maior alta, de 3,26%, com fechamento a R$ 51,90. Também registraram valorizações relevantes o BCRI11, com reverteu as perdas da véspera e subiu 2,61%, a R$ 74,96, e o  VIUR11, que valorizou 2,21%, cotado a R$ 7,40.

Na outra ponta, entre as principais quedas do dia, figuraram o BTRA11, que caiu 2,94%, com o ativo negociado no fechamento a R$ 58,38, e o RBRL11, com perda de 2,03%, cotado a R$ 79,21. 

Em volume de negociações, o MXRF11 liderou a lista de transações, com mais de 980 mil cotas que mudaram de propriedade, seguido pelo CPTS11, com 550 mil papéis negociados.

IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários

A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação dos fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.

No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores em relação a eventuais mudanças em suas carteiras de FIIs.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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