RBRL11 lucra R$ 4,4 milhões e reajusta três contratos de aluguel; veja impacto financeiro

O fundo imobiliário RBRL11 lucrou R$ 4,46 milhões e anunciou reajuste em três contratos de aluguel. Confira qual foi o impacto financeiro.

RBRL11 lucra R$ 4,4 milhões e reajusta três contratos de aluguel; veja impacto financeiro
RBRL11 lucra R$ 4,46 milhões e reajusta três contratos de aluguel. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário RBRL11 encerrou o mês de abril com um lucro de R$ 4,461 milhões, desempenho inferior ao registrado em março, quando o fundo apurou um resultado líquido de R$ 4,866 milhões.

Os rendimentos aos cotistas do RBRL11 foram mantidos em R$ 0,76 por cota, totalizando R$ 5,082 milhões no mês. Esse valor representa um dividend yield anualizado de 12,00%, com base no preço de fechamento das cotas em abril, que foi de R$ 80,09.

Durante o período, a receita total do fundo alcançou R$ 5,561 milhões. As despesas somaram R$ 1,1 milhão, com destaque para os custos com taxa de administração e gestão, que foi de R$ 453,38 mil, enquanto as despesas financeiras atingiram R$ 562,3 mil. Outros custos menores totalizaram R$ 84,7 mil.

Sobre a operação dos imóveis, todos os contratos seguem ativos e adimplentes, sem qualquer tipo de vacância, seja física ou financeira. Assim, a ocupação dos imóveis do FII RBRL11 permanece em 100%.

Reajuste nos contratos do RBRL11

Durante o mês de abril, três contratos de locação foram reajustados com base no IPCA, que acumulou alta de 5,48%. Esses ajustes terão impacto financeiro já a partir de maio de 2025 e devem representar um acréscimo de R$ 0,01 por cota na receita recorrente do fundo.

Com relação às obrigações financeiras que estavam previstas para serem quitadas de forma antecipada neste mês, a gestão do fundo imobiliário RBRL11 optou por adiar o pré-pagamento.

A decisão estratégica teve como objetivo preservar o caixa, diante da possibilidade de aquisição de um novo ativo, ainda em fase inicial de análise.

O time de gestão segue em diálogo com os locatários cujos contratos vencem ao longo de 2025, o que representa cerca de 26% da carteira. Segundo a gestão, as conversas têm avançado de forma positiva, com indicativos de renovação contratual por parte desses inquilinos.

No cenário externo, o mercado de galpões logísticos, foco do fundo, continua demonstrando força. As taxas de vacância no primeiro trimestre ficaram em 7,97% em Minas Gerais e 8,50% em São Paulo, estados onde estão situados os ativos do RBRL11. Diante disso, o fundo segue posicionado de forma favorável em um setor aquecido.

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