Fundo imobiliário SNME11 repete dividendos em valor recorde pelo 3º mês consecutivo; veja datas

Fernando Cesarotti

• 15/12/2025 às 11:55
• 2 minutos de leitura

Atualizado em: 15/12/2025 às 12:03

O SNME11, fundo imobiliário multiestratégia da Suno Asset, voltou a anunciar dividendos de R$ 0,15 por cota, repetindo pelo terceiro mês consecutivo seu patamar recorde de distribuição em dois anos de atuação e listagem na B3.

O valor foi turbinado pela venda de cotas do fundo imobiliário BLMG11, que atua no segmento de imóveis logísticos. O pagamento será feito no próximo dia 23, de acordo com a posição dos investidores ao fim do pregão desta segunda-feira (15). Isso significa que quem comprar cotas neste pregão poderá receber os dividendos do SNME11 ainda neste ano, antes do Natal.

A distribuição tem um dividend yield mensal de 1,56%, considerando o preço de mercado de R$ 9,61 no fechamento de novembro. Anualizada, a rentabilidade chegou a 20,77% em novembro, de acordo com a Suno Asset. 

Confira os valores distribuídos pelo SNME11 nos últimos 12 meses:

Fundo imobiliário SNME11 movimenta portfólio enquanto prepara incorporação do SNFF11

Com patrimônio líquido de R$ 70,4 milhões, o SNME11 vai atuar nos próximos meses para consolidar a incorporação dos ativos do SNFF11, o FOF (fundo de fundos) da Suno Asset. Enquanto isso, o time de gestão segue realizando movimentações no portfólio e realizou um investimento de cerca de R$ 800 mil em cotas de PATL11, fundo focado em ativos industriais e logísticos.

Na leitura da gestão do SNME11, o PATL11 negocia a preços considerados abaixo do valor justo dos imóveis que compõem sua carteira, mesmo quando se ponderam eventuais reavaliações negativas associadas aos desafios enfrentados pelo portfólio. Neste mês, o Patria anunciou uma proposta para incorporar o fundo ao HGLG11, seu principal veículo no setor de logística.

De acordo com o último relatório gerencial, o fundo imobiliário SNME11 fechou o mês de outubro com R$ 0,1836 por cota em reserva acumulada. A maior contribuição do resultado veio dos FIIs investidos, responsáveis por R$ 391 mil em rendimentos, seguida pela carteira de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que somou R$ 281 mil em receitas.