Fundo imobiliário vê reconhecimento de gestão por inclusão no IFIX
Um fundo imobiliário entrou na nova prévia do IFIX e a gestão destacou os motivos que fizeram o FII conseguir isso. Veja detalhes.
O fundo imobiliário ZAVI11 foi incluído recentemente na segunda prévia da carteira teórica do IFIX, principal índice de FIIs da Bolsa de Valores brasileira, cuja validade da nova composição vai começar em setembro de 2024.
A entrada do FII ZAVI11 na prévia do IFIX reflete um momento marcante de consistência na construção de portfólio e de geração de resultados relevantes. O fundo foi lançado em junho de 2021 e se caracteriza por sua estratégia híbrida.
Para o gestor do ZAVI11, Daniel Alouan, “a inclusão no IFIX marca uma importante passagem para o fundo. Um reconhecimento do serviço prestado ao cotista e que trará maior visibilidade, fazendo nossa estratégia estar disponível para mais investidores”.
A estratégia híbrida do fundo se baseia em sua alocação em diferentes categorias de ativos de “tijolo”, incluindo lajes corporativas, galpões logísticos e renda urbana, por exemplo.
O gestor diz que a preferência do fundo ZAVI11 é pelos contratos de locação atípicos, cujos prazos de duração são maiores, e as multas rescisórias representam 100% do saldo restante do contrato. Além disso, os acordos de preferência do FII não apresentam revisionais, o que permite uma maior segurança aos investidores.
Atualmente, 94% do faturamento do fundo imobiliário ZAVI11 está relacionado a esse perfil de contrato.
A composição do IFIX conta com fundos imobiliários selecionados conforme critérios relacionados à liquidez e valor patrimonial desses FIIs. A entrada definitiva do ZAVI11 no índice pode ser confirmada no final do mês de agosto. A nova carteira teórica passa a vigorar em 2 de setembro de 2024.
Carteira e dividendos do ZAVI11
Conforme seu último relatório gerencial, referente ao mês de junho, o fundo ZAVI11 encerrou o mês com uma carteira de R$ 253 milhões em ativos, dos quais 93% estão alocados em imóveis.
O ZAVI11 tem cerca de R$ 13 milhões em liquidez. Nesse sentido, a alocação em LCIs é de aproximadamente 50%. A alocação em fundos soberanos é de 7%, em compromissadas é de 24% e em fundos de reserva relacionados às operações de securitização é de 19%.
Até o fechamento de junho, o fundotinha R$ 88 milhões em alavancagem, dos quais 33% são relativos à operação de securitização do ativo Medabil, 14% estão associados à operação de securitização do ativo Serra e 54% à operação de securitização dos recebíveis do FII.
O último dividendo do ZAVI11, distribuído em agosto, foi de R$ 1,10 por cota, o que representou um dividend yield (DY) mensal de 1,0799%, considerando a cotação base de R$ 101,86.
