Fundos imobiliários PULV11 e RPRI11 mantêm dividend yield anual acima de 13%
Os fundos imobiliários PULV11 e RPRI11 anunciaram novos pagamentos de dividendos para fevereiro na última sexta-feira (31). O PULV11 manteve o patamar do mês anterior, mas o RPRI11 registrou o maior valor dos seus últimos quatro meses.
Neste contexto, o PULV11 distribuirá R$ 0,10 por cota, com pagamento agendado para 14 de fevereiro de 2025. A data de corte para recebimento dos dividendos foi 31 de janeiro.
Com a cotação atual em R$ 8,60, o fundo apresenta um dividend yield mensal de 1,16%, o que equivale a um yield anualizado de 13,95%.
Por sua vez, o RPRI11 confirmou a distribuição de R$ 1,00 por cota, com pagamento previsto para 13 de fevereiro de 2025. Os investidores que possuíram cotas até 31 de janeiro terão direito ao recebimento.
Com a cotação atual de R$ 79,32, o RPRI11 registra um dividend yield mensal de 1,26%, resultando em um yield anualizado de 15,13%
RPRI11 mantém portfólio sólido, 100% adimplente
O RPRI11fechou o mês de dezembro com um portfólio composto por 24 operações ativas, todas adimplentes com suas obrigações financeiras. Desse total, 95% das operações foram ancoradas pela RBR, o que significa que foram originadas, estruturadas e/ou investidas em mais de 50% da emissão pela gestora.
Segundo a gestora, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que compõem a carteira contam com garantias imobiliárias robustas, por meio da alienação fiduciária dos imóveis, e um LTV (loan-to-value) médio de 56%.
A maior parte das garantias imobiliárias, 70% do total, está concentrada no estado de São Paulo, com 43% localizadas em regiões prime da capital, como Faria Lima, Jardins e Pinheiros.
Fundos: PULV11 adota três estratégias de alocação
O PULV11 segue consolidando sua estratégia de investimentos com um portfólio de CRIs composto por 4.592 contratos de financiamento imobiliário e home equity. Os pagamentos mensais dessas operações garantem o fluxo financeiro dos 12 CRIs que integram a carteira do fundo.
Além disso, 92% das operações investidas foram ancoradas pela RBR, garantindo maior controle sobre as emissões e qualidade dos ativos.
Atualmente, o fundo adota três estratégias principais para otimizar seus retornos:
Estratégia CORE – 85,9% do portfólio
A maior parte dos investimentos do fundo está concentrada nessa estratégia, voltada para CRIs High Grade com rating mínimo A, operando com spreads entre 100 e 400 bps.
Estratégia Tática – 6,7% do portfólio
Essa abordagem busca ganhos de capital no curto e médio prazo, incluindo CRIs High Grade com carrego abaixo da taxa média da carteira CORE, mas com potencial de valorização.
Estratégia de Liquidez – 7,4% do portfólio
Para garantir flexibilidade e segurança, o mantém parte dos recursos alocados em Tesouro Direto, fundos de renda fixa, LCI e LIGs, além de cotas de fundos imobiliários de CRIs com alta liquidez e baixo risco.