HFOF11 movimenta R$ 61,8 milhões em fevereiro e aposta em FIIs de papel; veja detalhes
O fundo imobiliário HFOF11 divulgou os seus resultados de fevereiro em relatório gerencial. Confira mais detalhes
O fundo imobiliário HFOF11 registrou uma movimentação de R$ 61,8 milhões durante o mês de fevereiro. Desse total, o montante de R$ 27,7 milhões foi destinado à compras e R$ 34,1 milhões em vendas.
Desde seu início, a cota patrimonial ajustada pelos rendimentos distribuídos do FII apresentou um retorno de 50%, enquanto o retorno do IFIX, principal índice dos fundos imobiliários da B3, foi de 46,3%.
“O investidor que delegou ao HFOF a alocação na classe de ativo fundos imobiliários teve uma valorização patrimonial mais eficiente do que se tivesse realizado de forma passiva tendo como referência o índice da B3”, pontuou a gestora do HFOF11.
Durante o mês de fevereiro, o IFIX apresentou um retorno positivo de 0,79%, acumulando alta de 1,47% no ano. Já em relação às novas emissões, o volume total captado no ano foi de R$5,6 bilhões e o atual pipeline de ofertas, que congrega as emissões em andamento e em análise, no volume de R$13,8 bilhões.
Dividendos do fundo Hedge Top FOFII 3
Os dividendos do HFOF11 serão distribuídos nesta quinta-feira (14) aos detentores de cotas até 29 de fevereiro, no valor de R$ 0,63 por cota, se mantendo estáveis em relação ao pagamento de rendimento dos últimos 12 meses.
A política de distribuição de rendimentos do fundo imobiliário segue de acordo com a regulamentação vigente, que prevê a distribuição de no mínimo 95% do resultado semestral auferido a regime de caixa.
O relatório destacou ainda que foram considerados nas contas do Hedge TOP FOFII 3 o resultado acumulado e não distribuído pelos fundos Hedge TOP FOFII 2, incorporado em janeiro de 2020, em montante aproximado de R$1,1 milhões, e Hedge TOP FOFII, incorporado em julho de 2020, em montante aproximado de R$ 2,8 milhões.
Carteira do FII HFOF11
O Fundo Imobiliário Hedge Top FOFII 3 pretende apostar em os fundos de papel, apesar de entender que o cenário de queda de juros será benéfico para fundos de tijolo.
“Desde os últimos meses temos posicionado o HFOF em oportunidades táticas de fundos de papel (CRI/FOF) líquidos, que entendemos ser capazes de capturar um retorno no curto prazo”, afirmou.
Além disso, após o Conselho Monetário Nacional divulgar normativos em que restringiu o lastro para emissão de CRI, CRA e LCI, além de aumentar o prazo mínimo das LCI de 90 dias para 12 meses, o FII HFOF11 prevê uma redução na oferta desses papéis e, consequentemente, uma migração de investidores para outros títulos isentos, como fundos imobiliários e debêntures incentivadas.
“Desde a divulgação, os fundos de CRI High Grade tiveram uma variação de 2,08%, enquanto o IFIX valorizou 1,19%. Conforme citado no relatório anterior, considerando o tamanho da posição em VGHF, continuamos reduzindo a exposição com vendas ao longo do mês de fevereiro, além de outros fundos de CRI negociados próximo ao valor patrimonial, enquanto direcionamos os recursos para outros fundos de CRI mais descontados, com maior retorno esperado e sem alteração do risco”, destacou a gestora do FII HFOF11 no documento.