HGLG11 registra lucro de R$ 29 milhões e menor vacância em 18 meses
HGLG11 reportou uma receita total de R$ 1,08 por cota no mês de junho, o que resultou em lucro de R$ 0,86 por cota.


O fundo imobiliário HGLG11 reportou uma receita total de R$ 1,08 por cota no mês de junho, o que resultou em lucro de R$ 0,86 por cota, ou cerca de R$ 29,1 milhões. Este desempenho foi influenciado por efeitos não recorrentes, incluindo um impacto de R$ 0,02 por cota referente à venda de fundos imobiliários (FIIs) e R$ 0,01 por cota em multas e juros.

O rendimento a ser distribuído aos cotistas de HGLG11 para o mês será de R$ 1,10 por cota, com pagamento realizado nesta segunda-feira (14). Essa distribuição reforça a atratividade do fundo, especialmente considerando os avanços na ocupação e na redução de vacância do portfólio.
A entrada do locatário CSL Vifor no ativo Master Labs contribuiu para reduzir a vacância física do fundo para apenas 3,5%, o menor patamar desde fevereiro de 2017. Em maio de 2023, a vacância era de 20,5%, o que indica uma significativa melhora na ocupação dos imóveis gerenciados pelo fundo.
Gestores do HGLG11 já mapeiam novas movimentações para os próximos meses, incluindo a expansão da Distrimed no imóvel Torino, com ocupação adicional de 2.004 metros quadrados de área locável (ABL) prevista para julho.
Além disso, o fundo realizou ajustes na ocupação dos imóveis, como a saída da Westwing no ativo Syslog, que encerrou o aviso prévio em junho, mas continua pagando aluguel, e a desocupação prevista da Plastic Omnium para novembro, após o término do aviso prévio no ativo São José. Com essas mudanças, a expectativa é que a vacância física do HGLG11 fique em torno de 3,6% ao final de novembro.
HGLG11 melhora sua gestão e realiza aquisições estratégicas
No aspecto operacional, o fundo imobiliário HGLG11 recebeu o habite-se, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e o termo de aceite da fase 1 do galpão G100 em Simões Filho (BA). A partir de 1º de julho, iniciou-se o contrato de locação de 39.031,12 m² de ABL, com uma carência de dois meses.
A entrega antecipada dessa fase foi concluída em menos de 11 meses, uma conquista significativa, considerando que o terreno inicialmente não possuía infraestrutura. A fase 2 do projeto segue em andamento, com previsão de conclusão nos próximos meses.
A alavancagem do HGLG11 ao final de junho era de 11,5% sobre o portfólio, ou 13,7% considerando a dívida contratada via Sociedade de Propósito Específico (SPE). A estratégia de financiamento foi projetada para facilitar o crescimento do fundo sem comprometer sua estrutura de capital, que atualmente conta com um passivo de aproximadamente R$ 745 milhões, predominantemente composto por dívidas de aquisições de imóveis.
Destes, cerca de 18% vencem nos próximos seis meses, com os compromissos sendo suportados por aplicações em Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e outros ativos de renda fixa.
O sólido desempenho operacional, aliado às estratégias de gestão do HGLG11, sinaliza uma melhora contínua na rentabilidade e na força do portfólio imobiliário, reforçando sua atratividade para investidores com perfil de risco mais moderado ou avançado.