IFIX sobe 0,12%; Inflação do aluguel (IGP-M) avança 1,41% em abril
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), terminou a sessão desta quinta-feira (28) em alta de 0,12%. Assim, encerrou a sessão com 2.805 pontos, quebrando a sequência de 3 quedas consecutivas. O dia foi marcado pela divulgação da inflação do aluguel (IGP-M) durante o mês de abril.
A máxima do dia para o IFIX foi de 2.807 pontos, enquanto a mínima foi de 2.801. Vale destacar que os últimos 3 resultados diários para o índice foram negativos em 0,18%, 0,12% e 0,03%, respectivamente considerando as sessões de segunda a quarta-feira desta semana.
O IFIX é um indicador importante dos fundos imobiliários da Bolsa de Valores de São Paulo (B3). O objetivo é com ele é obter um desempenho médio do mercado de FIIs, já que ele reúne cotas dos principais fundos do segmento imobiliário que estão listados na bolsa brasileira.
Até o momento, o IFIX acumula no mês de abril uma alta de 0,89% e a variação anual no ano de 2022 se encontra no zero a zero. No mercado de ações, por meio do índice Ibovespa, se teve na sessão de hoje (28) uma valorização de 0,52%. Em abril essa variação foi negativa em 8,4%.
Inflação do aluguel (IGP-M) avança 1,41% no mês de abril
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) nesta quarta-feira (28), o Índice Geral de Preços – Mercado, mais conhecido pela sigla IGP-M, avançou 1,41% no mês de abril. O valor vem em meio a uma desaceleração no índice, já que no mês de março o aumento foi de 1,74%.
Com isso, o IGP-M acumula um avanço de 6,98% no ano de 2022, além de 14,66% nos últimos 12 meses. O resultado foi um pouco menor que o mês de abril de 2021, quando se tinha um crescimento de 1,51%. Na ocasião, o acumulado de 12 meses era de 32,02%, bem acima do patamar atual.
Muitos fundos imobiliários de papel reduziram a concentração de papéis indexados ao IGP-M nos últimos 12 meses. Além disso, os fundos imobiliários de tijolo também estão preferindo alterar o índice de correção dos contratos de locação para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
André Braz, que é o coordenador dos Índices de Preço da FGV, apontou os motivos que teriam levado a desaceleração do IGP-M, que poderia em tese ser ainda mais acentuada. Segundo ele, a “desaceleração só não foi mais expressiva em função do aumento dos preços do diesel (14,70%), da gasolina (11,29%) e dos adubos e fertilizantes (10,45%), que responderam por 60% da inflação ao produtor”.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que é um outro índice observado pelo mercado, teve uma variação de 0,87% no mês de abril. O resultado foi um pouco maior que o mês de março, quando se registrou 0,73%. No acumulado do ano de 2022 o INCC alcançou os 2,74%, além de 11,54% nos últimos 12 meses, variação inferior ao IGP-M no período.