MGFF11 anuncia resultados, rendimentos e portfólio de fevereiro

MGFF11 anuncia resultados, rendimentos e portfólio de fevereiro

O Fundo de Investimento Imobiliário Mogno Fundo de Fundos (MGFF11), administrado pelo BTG Pactual Serviços Financeiros S/A DTVM, divulgou nesta quinta-feira (18) o seu relatório gerencial do mês de fevereiro, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais.

Sobre o panorama do mercado, o gestor do Mogno Fundo de Fundos reitera que os mercados continuaram voláteis em fevereiro com a forte subida dos juros longos
norte-americanos e o receio da volta da inflação.

Ainda segundo a gestora do MGFF11, a Mogno Capital Investimentos, o avanço da vacinação e a injeção de novos estímulos devem reaquecer a atividade e também os preços. Já aqui no Brasil, a troca no comando da Petrobras e o agravamento da pandemia se somaram à volatilidade externa para derrubar a bolsa brasileira e levantar os juros.

O Mogno Fundo de Fundos afirma que em janeiro a indústria e os serviços seguiram com recuperação gradual, mas reforçou que a adoção de novas medidas restritivas deve interromper essa trajetória. Quanto aos preços, tanto o indicador IGP-M como o IPCA vieram fortes em fevereiro, pressionando o COPOM para a próxima decisão de juros.

Além disso, o MGFF11 destaca que o resultado do mês teve contribuição positiva proveniente dos segmentos logístico, renda urbana e desenvolvimento, de forma bem
distribuída. Os destaques individuais foram TRXF11 e BTLG11.

Portfólio do MGFF11

O gestor do Mogno Fundo de Fundos diz que conforme o fundo cresce e vai construindo uma carteira com maior grau de resultados recorrentes, abrem-se possibilidades para investimentos de menor liquidez ou que exigem maior tempo de maturação.

Em alguns casos, o MGFF11 afirma que faz a alocação antes que o ativo seja negociado em bolsa, o que permite a ele ter acesso a oportunidades antes que estejam disponíveis ao mercado em geral.

As 3 maiores operações de compra do MGFF11 no mês de fevereiro foram:

  1. SDIL11: R$ 20 milhões via Oferta 476;
  2. CORM11: R$ 9 milhões via Oferta 476;
  3. CVBI11: R$ 8 milhões em Oferta 400;

As maiores operações de venda do Mogno Fundo de Fundos no mês de fevereiro foram:

Na composição detalhada da carteira do MGFF11, as 5 maiores posições do fundo estavam da seguinte forma até o final de fevereiro:

MGFF11 anuncia resultados, rendimentos e portfólio de fevereiro

Na alocação do MGFF11 por estratégia, a distribuição é feita em: Ganho de capital, com 51%, Renda, com 44% e Caixa e Equivalentes, com 5%. Na alocação por segmento, a carteira do Mogno Fundo de Fundos tem 5 maiores posições:

  1. Corporativo – 28%;
  2. Shopping – 17%;
  3. Recebíveis – 17%;
  4. Logístico – 16%;
  5. Renda Urbana – 9%;

MGFF11 anuncia resultados, rendimentos e portfólio de fevereiro
Resultados e rendimentos do MGFF11

Considerando o período de quase dois anos iniciado em 25 de março de 2019 e que vai até o final de fevereiro de 2021, o MGFF11 entregou um resultado de 20,22%. Esse resultado supera a rentabilidade, na mesma janela de tempo, do IFIX (16,68%), do Ibovespa (17,48%), e do IMOB (5,56%) e equivale a 309% do CDI gross-up.

Em fevereiro, os rendimentos do Mogno Fundo de Fundos totalizaram quase R$4,32 milhões. O ganho de capital no mesmo período foi de R$1,426 milhão. As despesas foram de R$687,4 mil. O resultado do fundo no mês foi de R$5,086 milhões.

No acúmulo dos últimos 6 meses, o MGFF11 teve um resultado de R$33,068 milhões, enquanto os rendimentos totalizaram R$23,84 milhões. As despesas foram de quase R$4,228 milhões.

O início do Mogno Fundo de Fundos foi em 27 de março de 2018 e já foram emitidas até então cerca de 9,05 milhões de cotas. O número de cotistas do MGFF11 chegou em 51.210 e o dividendo do mês de fevereiro foi de R$0,65 por cota. O patrimônio líquido é de R$801,58 milhões e o valor patrimonial da cota chegou a R$88,57.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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