14 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia

14 de maio/20: Fechamento e principais destaques do dia

O IFIX apresentou nesta quinta-feira (14), uma desvalorização de -0,41%, fechando o dia aos 2.548,03 pontos. No acumulado deste mês de maio e ano de 2020, a variação acumulada do índice é de -2,05% e -20,93%, respectivamente.

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Mercado de FIIs: Principais destaques e notícias do dia

RBGS11 tem o desafio de manter seus locatários ativos na crise dos shoppings

Devido ao caos gerado pelo covid19, alguns dos impactos negativos esperados na operação do shopping do RBGS11 se concretizaram. Abaixo os principais indicadores do Shopping Sulacap no mês de Março/20:

Vendas: redução de 49,0% com relação a Março de 2019; Fluxo de veículos: redução de 46,5% com relação a Março de 2019; Inadimplência líquida: 20,4% do aluguel faturado no mês e 6,7% nos últimos 12 meses.

O atual cenário praticamente impossibilitou que a equipe comercial do Shopping conseguisse manter a estratégia de redução das áreas vagas do empreendimento que vinha em andamento no empreendimento. No momento todos os esforços comerciais estão voltados em estreitar o relacionamento com os lojistas para manutenção da taxa de ocupação do Shopping, o que se mostra uma tarefa extremamente desafiadora.

O RB Capital Asset – gestor – pronunciou em seu relatório que o atual cenário praticamente impossibilitou que a equipe comercial do Shopping conseguisse manter a estratégia de redução das áreas vagas do empreendimento que vinha em andamento. Em adição, disse que no momento todos os esforços comerciais estão voltados em estreitar o relacionamento com os lojistas para manutenção da taxa de ocupação do Shopping, o que se mostra uma tarefa extremamente desafiadora.

 

XTED11: Possível locatário dará um novo posicionamento ainda este mês

Dado o cenário atual e a incerteza a médio e longo prazo, a empresa educacional, com a qual o XTED11 mantém negociações de locação de 100% do imóvel há bastante tempo, nos posicionou que as projeções de matrículas presenciais e à distância são fundamentais para determinar o início das atividades no novo site que eles pretendem abrir no Edifício Atlantico Office (único ativo do fundo).

Assim, sua gestora TRX informou que a postergação das tratativas e consequente assinatura se manterá. A empresa (locatário) projeta que, a partir da segunda quinzena de maio/20, voltarão com um posicionamento mais assertivo sobre o processo.

A distribuição de rendimentos do XTED11 está suspensa até que as receitas provenientes dos alugueis e as despesas de manutenção de seu ativo estejam novamente equalizadas, gerando resultado positivo.

 

DRIT11B: Inadimplência vai impactar R$ 0,11 na distribuição de rendimentos

O Fundo não recebeu o pagamento do aluguel referente à competência abril/20, com vencimento no mês de maio da locatária INOVADORA 2A SERVICOS S.A., que ocupa dois conjuntos do edifício Minneapolis, o que corresponde a 391 m² de ocupação.

A Locatária representa 11,2% da receita imobiliária mensal contratada do fundo, o que representa um impacto negativo no resultado de aproximadamente R$ 0,11 por cota.

 

RBRY11: Cotas da 2ª emissão passarão a ser negociadas na bolsa de valores

A partir do dia 15 de maio/20 as 506.059 cotas subscritas durante a 2ª emissão de cotas que foi encerrada em 27 de abril/20, passarão a ser negociadas na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, participando em igualdade de condições nas futuras distribuições de rendimentos do fundo.

 

VIFI11: FII anuncia 2ª emissão com o valor de R$ 96,17 por cota

A Vinci Instrumentos Financeiros divulgou sua oferta pública da 2ª emissão de cotas. O montante será de R$ 120.000.060,47 equivalente a até 1.247.791 novas cotas, com valor nominal unitário de R$96,17 (Esse valor não inclui a taxa de distribuição primária).

 

SARE11 assina novo contrato de locação

No dia 13 de maio/20 o fundo assinou um novo contrato de locação, referente ao 9º andar do Condomínio WBC – Work Bela Cintra. Seu gestor, Santander Brasil Gestão de Recursos, declarou que trata-se de um locatário já existente no Imóvel, que decidiu expandir a sua ocupação, substituindo o locatário anterior deste andar. Este novo contrato tem prazo de 100 meses e o valor desta locação é 31% superior à média dos outros andares.

Para os rendimentos, esta nova locação equivale a um incremento de 5,6% na distribuição já no mês de maio e deverá ter seu efeito caixa percebido pelo fundo no início do próximo mês, com a consequente distribuição dos rendimentos no início do mês de julho.

 

XPSF11 aproveita oportunidades de compra em dias de queda acentuada

O XP Selection navegou pelo mês de abril com menos movimentação no mercado secundário frente a março. A carteira se manteve muito parecida com a carteira do mês anterior. O XP Asset – gestor – disse que foi possível aproveitar oportunidades de compra em dias de queda acentuada, como no dia 24 de abril, marcado pela saída do ministro Sergio Moro do governo, e a realização de ativos que atingiram um ponto ótimo de valorização.

O valor de mercado do fundo encerrou abril em R$ 85,85 por cota, valor equivalente a um dividend yield de 9,08% anualizado. A cota do fundo na bolsa atingiu uma alta de 6,98% no mês e queda de 16,92% frente ao primeiro dia de negociação do fundo.

Já a cota patrimonial atingiu 94,71 reais (dividend yield de 8,23% anualizado), com alta de 1,76% em abril, e queda acumulada de 7,47% frente a cota inicial do fundo após a liquidação da segunda oferta de cotas.

Destaque: No dia 30 de abril/20 foi reaberta a assembleia convocada no dia 27 de fevereiro/20, cuja ordem do dia era aprovar a aquisição ou venda de cotas de fundos de Investimento que se encontram em situação de conflito de interesses com o XP Selection. A ordem do dia foi aprovada com um quórum equivalente a 25,32% dos cotistas.

A distribuição de R$ 0,65 (dividendo 0,75% – cota base R$ 86,50) será realizada em 15 de maio/20 para os detentores de cotas em 30 de abril/20.

 

FIIP11B: Locatários do setor varejista não pagam aluguel e causa decréscimo nas distribuições

No fechamento de 30 de abril seu resultado foi impactado pela inadimplência das Lojas Leader e de outro locatário, também do setor varejista. As inadimplências representam o decréscimo de R$ 0,36 e R$ 0,13, respectivamente, na distribuição de resultados anunciada aos cotistas.

Com isso, o fundo distribuirá R$ 0,53 por cota como rendimento referente ao mês de abr/20 aos detentores de cotas no final do dia 30/04/20. Pagamento em 14/05/20.

O RB Capital Asset – gestor – ressaltou que parte relevante dos imóveis presentes na carteira do FIIP11B está voltada para as atividades de estocagem de produtos e materiais, ramo da economia que tem sofrido um impacto consideravelmente menor diante da crise atual.

 

RBRD11: Inadimplência causa 86% de decréscimo nos rendimentos

No fechamento de 30 de abril o resultado do fundo foi impactado pela inadimplência das Lojas Leader, que representou o decréscimo de aproximadamente R$ 0,51 na distribuição de resultados anunciada aos cotistas.

Para ter uma melhor ideia, os contratos entre o RBRD11 e a locatária, cujos aluguéis foram inadimplidos, representam um percentual de aproximadamente 86% da receita imobiliária total do fundo para o mês de abril/20.

O relatório de resultados também informou que o fundo segue em contato com assessores legais a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis diante de tal fato e seus desdobramentos. Qualquer nova informação relevante será oportunamente informada ao mercado.

O fundo distribuirá R$ 0,06 (dividendo 0,08% – cota base R$ 74,00) por cota como rendimento referente ao mês de abr/20 aos detentores de cotas no final do dia 30 de abril/20. Pagamento em 15 de maio/20.

 

MXRF11 apresenta resultados de abril/20

O Fundo apresentou seu relatório do mês de abril/20 e informou que segue sua estratégia de manter um portfólio composto de CRIs de boa qualidade, embora com taxas atraentes do ponto de vista de risco-retorno, foco em originações e estruturações próprias e atento a gestão ativa para ganho de capital adicional aos cotistas em operações com mercado secundário, que, segundo seu gestor XP Asset, ajudaram fortemente o resultado ao longo de 2019, além de outro grande diferencial do fundo que são os investimentos em permutas financeiras.

“A permuta imobiliária é uma alternativa que traz para a construtora, a oportunidade de mitigar o fluxo de caixa. Para o permutante, a oportunidade de ter um retorno financeiro melhor, pela valorização empenhada no empreendimento”.

Sobre o direcionamento que a gestão já vem adotando há alguns anos para alocação em papéis mais high grade, trouxe mais tranquilidade para que o fundo atravesse esse momento volátil e incerto nos mercados, em especial nos de crédito privado, sem maiores impactos, mostrando-se, portanto, uma estratégia adequada.

Foi mencionado também que o Maxi Renda possui uma das carteiras mais diversificada dentre os fundos imobiliários de papel do mercado, contribuindo assim, na visão da gestão, para a diluição de riscos do portfólio.

Até o presente momento, a gestão não identificou e não vislumbra nenhum inadimplemento e nenhum default que provoquem interrupção adicional ao fluxo de pagamentos em nenhum papel.

Por outro lado, caso haja, a gestão informará nos próximos relatórios ou então por meio de comunicados a mercado.

Para o cotista que não teve a oportunidade de analisar o último relatório gerencial do MXRF11, seu gestor sugere a sua leitura, uma vez que explicações e características dos ativos nos quais o fundo investe são explicadas com detalhes e muita profundidade, bem como esclarecimentos acerca da qualidade creditícia e mecanismos de mitigação de riscos e monitoramentos.

Os rendimentos e ganhos de capital obtidos foram de R$ 0,07 por cota, totalizando um dividendo de 0,69% (cota base R$ 10,13).

 

BMLC11 enfrenta a crise com 98,27% de taxa de ocupação

O mês de abril permaneceu dominado pelos drásticos efeitos do covid-19 no ambiente de negócios e na sociedade. O fundo enfrenta este cenário com 98,27% de ocupação, boa diversificação de empresas e setores, contratos sólidos e com revisões contratuais relevantes concluídas.

Seu relatório fez um destaque especial para a Torre do Rio Sul, responsável hoje por 85% da receita do fundo.

De acordo com seu gestor, o BMLC11 possui ativos únicos, não replicáveis e tem como locatários companhias robustas e comprometidas com o longo prazo.

O fundo é proprietário de 2 andares do imóvel Brascan Century Corporate localizado na Rua Joaquim Floriano, nº 466, Itaim Bibi, São Paulo/SP, e 4 andares do imóvel Torre Rio Sul, localizado na Rua Lauro Muller, nº 116, Botafogo, Rio de Janeiro/RJ.

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