RBRP11: FII projeta dividendos do semestre após lucro acima de R$ 4 milhões
RBRP11 divulgou seu relatório referente a julho de 2025, apresentando um resultado de R$ 4,187 milhões, similar ao lucro registrado em junho.
O fundo imobiliário RBRP11 divulgou seu relatório referente a julho de 2025, apresentando um resultado de R$ 4,187 milhões, similar ao lucro registrado em junho, que foi de R$ 4,193 milhões. Isso reflete uma estabilidade na geração de receita no curto prazo, mesmo diante de eventuais variações de mercado.
A receita total do período alcançou R$ 5,428 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 1,241 milhão. Como consequência, o fundo distribuiu aos cotistas um rendimento de R$ 0,40 por cota, totalizando aproximadamente R$ 4,871 milhões entregues aos investidores.
Essa distribuição manteve-se dentro do guidance estabelecido para o segundo semestre de 2025, com projeções de rendimentos entre R$ 0,38 e R$ 0,42 por cota até o final do ano. Contudo, a gestão destaca que tais expectativas não garantem retorno, sendo apenas projeções de mercado.
O portfólio do RBRP11 permaneceu inalterado em julho. A taxa de ocupação física fechou o mês em 93,4%, representando uma melhoria de 4,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, quando o índice era de 88,6%. O Edifício River One, considerado o ativo mais relevante na carteira, apresenta 90,9% de ocupação, com apenas meia laje e algumas lojas em negociação.
RBRP11: mais sobre o portfólio
A gestão atribui a menor atividade no setor de locações em julho ao período de férias escolares, que costuma atrasar decisões corporativas. A expectativa é de que haja avanços nas negociações e possível eliminação da vacância no prédio. Além disso, os ativos logísticos do fundo, acessíveis via RBRL11, continuam com ocupação total.
O mercado de escritórios de alto padrão em São Paulo também foi abordado, destacando a continuidade de uma sequência de 15 trimestres consecutivos com absorção líquida positiva. Em 2025, a taxa de vacância caiu para 16,8%, conforme dados da Buildings, recuperando-se de níveis superiores durante a pandemia. Comparando com 2020, essa absorção já é 6,2% maior, indicando uma retomada do uso de espaços corporativos na cidade.
Outro ponto relevante do relatório é o andamento do projeto de desenvolvimento JC589, localizado próximo à Faria Lima. Com uma estimativa de investimento de aproximadamente R$ 17mil por metro quadrado, a gestão projeta um Yield on Cost superior a 13% ao ano em cinco anos e potencial renda mensal de 10% ao ano sobre o capital aplicado.
Como referência, ativos similares, como o Edifício The One, vendidos em setembro de 2023 por R$ 32.841 por metro quadrado, evidenciam o potencial de valorização na região e de retorno para os investidores em fundos imobiliários como o RBRP11.
