RBRS11 divulga resultado e tem boas perspectivas para 2022
O fundo de investimento imobiliário Rio Bravo Renda Residencial (RBRS11), administrado pela Rio Bravo Investimentos, divulgou seu relatório gerencial do mês de dezembro, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal, assim como sua atualização de portfólio.
O objetivo do RBRS11 é realizar investimentos de longo prazo em empreendimentos imobiliários. Isso se daria através da compra de imóveis de natureza residencial. Do mesmo modo, o fundo comercializa e faz a locação de unidades autônomas que fazem parte dos imóveis que compõem o portfólio do Rio Bravo Renda Residencial.
A gestora do fundo diz que terminou 2021 com “boas perspectivas para 2022”. Mesmo com o resultado menor proveniente do Urbic Vila Mariana em dezembro, o ativo mostrou durante alguns meses que tem forte demanda. Nesse caso, se realizou mais de 1.000 diárias por mês, o que traz uma ocupação média próxima de 70%.
O fundo ainda diz que o valor da diária média cresceu ao longo do segundo semestre. Ossp trouxe um resultou em boa performance do ativo, sendo estes “seus primeiros meses de operação”.
Portfólio e carteira do Rio Bravo Renda Residencial
O RBRS11 possui localização privilegiada em São Paulo, em regiões com alta e diversificada demanda. Esses imóveis estão próximos a faculdades, transporte público, centros corporativos, hospitais e pontos turísticos.
Ele é um fundo imobiliário residencial independente, que não tem ligação com incorporadora ou operadora de locação. Isso faz com que o FII tenha a escolha dos melhores projetos ou ativos, assim como as melhores operadoras para cada projeto ou ativo.
O RBRS11 tem flexibilidade e operação profissional, em que se pode realizar locações de curta e longa duração, conforme análise de demanda, através dos apartamentos do fundo que já estão mobiliados e prontos para locação.
O fundo tem um portfólio de 396 unidades e uma loja, com área privativa total de 12.793,38 m². Ele tem presença nos bairros Moema, Vila Mariana e Paraíso, que são regiões de “demanda orgânica e localizações privilegiadas”, segundo o RBRS11.
Os 3 empreendimentos que fazem parte do portfólio do fundo buscam diversificar na operação de locação para que “não sejam dependentes de um tipo de demanda específica”. O fundo diz que essas compras feitas se deram com preços competitivos.
A área privativa total se divide da seguinte forma:
- Studio – 65,4%;
- 1 Dormitório – 21,2%;
- 2 Dormitórios – 12,0%;
- Garden – 1,5%;
- Loja – 1,9%.
Em relação ao total de unidades, esse percentual se altera, conforme os gráficos a seguir:
Resultados e rendimentos do RBRS11
Em dezembro, o RBRS11 teve resultado de R$ 0,42 por cota e anunciou uma distribuição também de R$ 0,42 por cota. No semestre, se distribuiu aos cotistas cerca de 100% dos resultados gerados pelo fundo.
A receita imobiliário do mês foi de quase R$ 751 mil, enquanto as despesas totalizaram R$ 262 mil. Em relação ao resultado, se teve quase R$ 580,3. Desse total, foram distribuídos cerca de R$ 583,6 mil, ou seja, uma proporção de 101%.
Em dezembro, a cota patrimonial do RBRS11 foi de R$ 0,42, número igualmente visto em todos os meses desde julho de 2021. Os demais meses do ano tiveram a mesma cota em R$ 0,40. Já o número de cotistas alcançou a marca de 1190, se mantendo praticamente estável em relação ao mês de novembro.